Uma policial penal, identificada como Karoline Chagas de Almeida, denunciou na manhã desta quarta-feira (15), condutas abusivas por parte de seus superiores da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc). Ela protocolou um documento no Ministério Publico do Trabalho (MPT) nesta terça-feira (14). O documento pede medidas para os servidores.
De acordo com a denúncia, todo o caso iniciou no 1° curso de formação, com tentativas de intimidação.
“Trata-se de fato ocorrido no curso de formação da 1º turma da polícia penal […] Total de 460 alunos, presenciaram todo o ocorrido“, diz trecho do relato.
Karoline foi tirada do local onde estava durante o curso e levada para trás das turmas pelas coordenadoras. Conforme a agente, as três policiais se juntaram com outros dois e iniciaram uma série de condutas abusivas. Uma delas desferiu contra Karoline spray de pimenta de espuma.
Além disso, a vítima relata que, ao mesmo tempo que aplicavam spray em seu rosto, os policiais mostravam um prancheta com um documento de desistência. Ela recebeu a ordem de ficar em posição de flexão e que não limpasse os olhos.
Conforme o documento, mesmo com Karoline chorando e tossindo com o gás, os coordenadores do curso não paravam as intimidações.
“… intensa pressão psicológica empregada sem finalidade pedagógica. E sim com a finalidade de castigar ou simplesmente aplicar um sofrimento por mera satisfação pessoal. O intuito das coordenadoras foi constranger a aluna, reduzindo sua capacidade física e psicológica. Querendo forçar seu termo de desistência de forma abusiva”, pontua.
Ainda de acordo com o relato, mesmo após o curso de formação, Karoline continuou sofrendo com a prática de condutas abusivas por parte dos mesmo servidores.
No dia 7 deste mês, Karoline recebeu a ordem de desempenhar suas funções, através de Indenização de Serviço Voluntario (ISV). Contudo, durante o serviço uma caminhonete com duas das policiais passou. E, em seguida, um outro agente chegou com uma espingarda. Então determinou que ela fizesse uso do armamento.
“De imediato o questionei e perguntei de quem tinha partido a ordem. Este me respondeu que foi ordem da diretora. Na ocasião relatei ao chefe de plantão que não iria ficar com o armamento. Pois já estava fazendo uso da minha pistola”
Segundo a denúncia, o agente seguiu em direção ao Departamento do Sistema Penitenciário Estadual (Desipe). E depois retornou acompanhado de um outro policial, gritando e falando de forma grosseira que se o armamento não fosse recebido a mulher seria lançada no livro de ocorrências.
Por fim, a policial pede do MPT medidas, a fim de coibir a conduta abusiva dos agentes em questão.
Em nota, a Sejuc disse que todas as cobranças que são feitas aos servidores são sempre pautadas dentro da legalidade e respeitando as legislações vigentes. Assim como as portarias e demais atos que norteiam o desenvolvimento das atividades dentro das unidades prisionais e sede da Sejuc. Disse ainda que, em nenhum momento, a Corregedoria atua no sentido de prejudicar ou amedrontar servidores.
Fonte: Da Redação
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Como sempre, a estrutura administrativa do Governo está abarrotada de chefes assediadores!!!