Polícia

Suspeito de matar jovem em frente a motel de Boa Vista se entrega à polícia

O empresário, suspeito de ter matado o jovem Serginaldo de Souza Nascimento, de 26 anos, em frente a um motel, na zona Oeste de Boa Vista, se entregou na manhã dessa quarta-feira (26), à Polícia Civil de Roraima (PCRR).

Ele se apresentou às autoridades nove dias após o crime. A ex-esposa da vítima, que auxiliou na fuga para o suspeito, não foi presa até o momento.

Conforme a PCRR, o homem confessou o crime, se mostrou arrependido, colaborou com as investigações e mostrou o local onde estava a arma usada no assassinato.

Por outro lado, o inquérito policial deve ser finalizado em 30 dias. Sem a prisão da mulher, a mãe da vítima pediu Justiça pelo crime.

O crime

O homicídio ocorreu no último dia 17 de janeiro. Na ocasião, o jovem estacionou em frente a um motel e em seguida flagrou a esposa e o amante dela saindo do local.

Ele saiu do carro e o empresário disparou contra ele. Logo após, o autor do crime e a esposa da vítima fugiram em um carro. No local, a PMRR encontrou Serginaldo caído no chão. Os tiros o atingiram na região do tórax.

Ainda no mesmo dia, os policiais localizaram a mulher. Já o suspeito de atirar contra o jovem era considerado foragido desde então.

Mãe de jovem pede justiça

Apesar do suspeito ter se entregado, a mãe da vítima ainda pede por justiça. Angelica Alves, de 48 anos, quer saber o motivo da ex-esposa do filho ainda estar solta. Pois ela acredita que a mulher tem envolvimento no crime.

“Eu preciso que a justiça me dê uma resposta. Quero que me diga o porquê que a ex-esposa do meu filho, que deu fuga ao criminoso não está na cadeia. Porque nós vimos na imagem, ela dando fuga para ele. Ela é coautora, ela é criminosa tanto quanto ele. Em nenhum momento ela socorreu o meu filho, ela deu fuga ao criminoso”, disse.

Ela detalha ainda que até o momento a Justiça não solicitou a prisão da mulher, mesmo que ela tenha auxiliado na fuga do suspeito. A mãe pediu que as autoridades se posicionem diante do caso, porém a PCRR não respondeu os questionamentos da reportagem sobre a prisão da mulher.

“Eu preciso saber de uma resposta, porque eu sou mãe. Eu estou sofrendo com uma dor absurda pela perda do meu filho. Meu filho não teve chance de se defender, ele não teve chance de responder. Se eles estão preservando pela liberdade deles, eles não deram chance para o meu filho ter a dele. Hoje meu filho está enterrado, morto, e eu com uma dor que não consigo dormir, comer, viver, porque eu perdi o meu filho enquanto eles estão soltos”, desabafou.

Fonte: Da Redação

Lara Muniz

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