A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta quinta-feira, 19, os resultados do 5º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), o último do ano. Assim, Boa Vista foi classificada como de médio risco para transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya, apresentando um Índice de Infestação Predial (IIP) de 1,9%.
O Ministério da Saúde recomenda o LIRAa por subsidiar a tomada de decisões na esfera do controle e da profilaxia das arboviroses. Dos 8.585 imóveis pesquisados no município, 167 foram positivos para as larvas. 98,2% dos imóveis positivos correspondem a casas, comércios e outros estabelecimentos, enquanto apenas 1,8% são terrenos baldios.
“Por isso que a participação da população é imprescindível quando a gente fala de combate ao Aedes aegypti. Tirar alguns minutos do dia para conferir o quintal, o jardim e os cantos da casa, só contribui para uma cidade mais protegida e livre dessas arboviroses”, comentou a superintendente de Vigilância em Saúde do município, Ana Paula Merval.
Nos próximos dias, as áreas de maior infestação vão passar pelo mutirão dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), uma das principais ações de controle vetorial que a prefeitura promove para o combate do mosquito.
O resultado do levantamento apontou ainda que dos 60 bairros do município, 21 estão classificados com baixo risco de infestação, 31 com médio risco e 7 bairros com alto risco, sendo eles: Distrito Industrial, Jardim Primavera, Olímpico, Profª Araceli Souto Maior, São Bento, São Vicente e Tancredo Neves.
“A gente pede que a população atenda esses agentes quando eles baterem à porta. Nossa intenção é garantir que as pessoas estejam seguras e as casas e quintais estejam livres do Aedes. Também vamos fazer mutirões nos bairros que tiverem casos notificados”, disse Ana Merval.
Entre os tipos de criadouros encontrados nos imóveis, 41,9% são de depósitos móveis (vasos, frascos, pratos, pingadeiras, bem como bebedouros, etc). Vale destacar que o balde que os munícipes usam para armazenar água recebeu destaque durante as pesquisas, causando preocupação às equipes, principalmente durante o período de estiagem.
Os demais criadouros foram encontrados em lixos como recipientes plásticos, garrafas, latas e sucatas (18,8%) e em pneus e outros materiais rodantes (15,2%).
Fonte: Da Redação
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