Com ombro fraturado, mulher aguarda há três dias por avaliação de cardiologista para realizar cirurgia no HGR e família reclama de demora

Uma mulher, de 52 anos, teve o ombro fraturado após sofrer um acidente e foi internada no Hospital Geral de Roraima (HGR) nesta terça-feira, 1º, para fazer uma cirurgia. Ela passou por vários exames e, agora, precisa da avaliação de um cardiologista para realizar o procedimento. No entanto, a família dela reclama da falta de profissionais dessa especialidade na unidade de saúde.

“A cirurgia tem que ser de emergência, porque ela tem 52 anos de idade. No final da história está tudo parado, porque simplesmente o HGR alega que não tem cardiologista para fazer a avaliação”, disse o genro da paciente.

A mulher segue internada no aguardo do cardiologista. Por outro lado, o denunciante disse ter recebido a informação de que não há previsão para a chegada do especialista no hospital. “Ela tem problema de pressão e sem cardiologista ela não vai conseguir fazer a cirurgia. Dizem que não tem nem previsão para quando esse cardiologista vá lá para cumprir o plantão que ele cumpre as vezes”, destacou.

Com a demora, a família teme que a situação da paciente piore e relata dificuldades por causa do problema. “Ela trabalha numa escola no bairro Jardim Caranã e está sem trabalhar. A filha dela trabalha também e já está há três dias faltando para poder ficar com a mãe dela no HGR. A família está apreensiva com tudo isso que está acontecendo. Não está fácil para eles”, contou o homem.

O que diz a Sesau

O Roraima em Tempo entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para esclarecimento. Em nota, a Pasta disse que a paciente apresentou fratura no ombro há cerca de 20 dias, conforme relatado por ela durante o atendimento, mas procurou a rede hospitalar somente no dia 1º de julho, quando foi imediatamente internada.

De acordo com a Sesau, logo que a paciente chegou ao HGR, a equipe multidisciplinar diagnosticou a necessidade de procedimento cirúrgico e solicitou todos exames pré-operatórios, sendo necessário o risco cirúrgico. A Secretaria esclareceu ainda que a paciente permanece internada, sendo devidamente assistida pela equipe multidisciplinar do HGR e tão logo passará pelo procedimento cirúrgico, seguindo a conduta médica pertinente ao caso.

Fonte: Da Redação