Foto: TV Brasil
O grupo de trabalho criado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) chegou esta semana a Roraima para se reunir com lideranças indígenas locais. A proposta é monitorar ações realizadas na Terra Indígena Yanomami em meio ao estado de emergência em saúde, decretado em janeiro em razão de grave crise sanitária. O grupo deve retornar a Brasília no sábado (20).
Nesta terça-feira (16), às 11h, está prevista uma coletiva de imprensa com os conselheiros nacionais de saúde, coordenadores da Comissão Intersetorial de Saúde Indígena do CNS, da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Em seguida, a partir das 14h, o grupo se reúne com lideranças Yanomami.
Na quarta-feira (17), a agenda em Boa Vista inclui uma reunião com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE/Yanomami), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), bem como o Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) e conselheiros estaduais e municipais de saúde.
Além disso, na quinta-feira (18) e na sexta-feira (19), o grupo de trabalho deve se reunir com representantes do Ministério Público. Além da Defensoria Pública, de trabalhadores de saúde indígena e de sindicatos. Do mesmo modo, também está prevista uma visita à Casa de Saúde Indígena (Casai).
“Desde 2020, o CNS tem se reunido com pesquisadores, acadêmicos, representantes do Ministério da Saúde, da Funai e do Ministério Público Federal (MPF) para denunciar a grave situação enfrentada pelos yanomami no território, onde lutam contra o avanço do garimpo ilegal, a contaminação por mercúrio, as ameaças de garimpeiros, a fome e a desnutrição”, informou o conselho, em nota.
“Também foram inúmeros os pedidos de socorro feitos pelos yanomami ao ex-presidente, todas ignoradas e não atendidas. O CNS ainda denunciou ao Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), aos poderes Legislativo e Judiciário brasileiro e a órgãos internacionais de defesa dos direitos humanos o descaso e a omissão do governo anterior com esta população”, disse o conselho.
O grupo de trabalho tem então a seguinte composição:
Fonte: Agência Brasil
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