Fachada do HGR - Foto: Rosi Martins
Em denúncia enviada ao Portal Roraima em Tempo nesta quarta-feira, 4, a família do inspetor da Guarda Civil Municipal (GCM), Gilmar Rosas Sarmento, alega que a morte dele, ocorrida no dia 31 de outubro, foi causada por erro da equipe médica do Hospital Geral de Roraima (HGR).
A esposa do guarda, Jacileia Loiola da Silva, explicou que no dia 27 do mês passado, o marido engasgou com osso de peixe e precisou passar por uma endoscopia para retirada do corpo estranho no esôfago, mas sem sucesso. Segundo a denúncia, o laudo apontou que, após o procedimento, o material foi parar no estômago. No mesmo dia, o paciente teve febre, falta de ar e dor no peito. Ainda assim, recebeu alta médica.
No dia 30, Gilmar voltou a dar entrada no HGR, pois ainda se queixava dos mesmos sintomas. O inspetor fez uma ressonância magnética, foi medicado e liberado em seguida.
Ainda conforme Jacileia, na madrugada do dia 31, levou o marido para o Hospital Cosme e Silva. No local, o médico plantonista informou que Sarmento estava com derrame pleural e lesão pulmonar. Devido a gravidade da situação, o transferiram para o Hospital Geral de Roraima, onde deu entrada às 10 horas da manhã, já no setor de Reanimação Cardiopulmonar (RCP), onde morreu por volta das 17h por parada respiratória.
“O médico plantonista que viu o laudo dos exames, disse que era para ele ter ficado internado, porque estava com água no pulmão e precisava drenar. Pela manhã transferiram para o HGR. Lá já entraram com ele para o RCP. […] À tarde me ligaram e chamaram para falar que ele havia piorado e precisavam intubar. Duas horas depois, me ligaram novamente para comparecer […] Quando chegamos, eles deram a notícia de que ele estava com uma infecção agravada […] Tentaram reanimá-lo, mas sem sucesso”, contou .
A certidão de óbito que o Roraima em Tempo teve acesso aponta a causa da morte como “insuficiência respiratória tipo 2 e pneumonia”. Contudo, a família contesta o parecer e, por isso, segundo a esposa, registrou Boletim de Ocorrência para investigação de possível crime de homicídio culposo por negligência médica contra o HGR.
“Não descansaremos até que a justiça seja feita por nossa perca irreparável que deixou a família devastada”, disse a esposa do guarda.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde de Roraima (Sesau). Por meio de nota, a Pasta disse que os familiares registraram o fato na Ouvidoria do HGR. Informou ainda que aguarda o resultado da apuração por parte do Conselho de Ética Médica e, “se comprovado erro de conduta médica, adotará as medidas administrativas pertinentes”.
Fonte: Da Redação
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