Familiares denunciam má alimentação para acompanhantes no HGR; “é um absurdo”

Suellen Nascimento, acompanha a mãe há dois meses no Hospital Geral de Roraima (HGR). A paciente se recupera das complicações de um derrame cerebral e de uma fratura no fêmur. Durante todo esse período ela alega que, por diversas vezes, a alimentação que chega para os acompanhantes, é de má qualidade.

Nesta quinta-feira, 19, Suellen procurou a TV Imperial para denunciar a situação. A acompanhante afirmou que já comunicou à equipe do Hospital. Contudo, a situação continua e ela pede providências. “Chega a ser um descaso! Imagina você ficar dias sendo acompanhante, cuidado da pessoa, passar sono, e não ter uma alimentação básica?! Quando tem, repetem a mesma refeição que é frango, arroz e feijão”, afirmou.

“Poxa, a gente passa o dia todo aqui lutando! Damos apoio a equipe de enfermagem, fazendo de tudo para nosso familiar se recuperar o mais rápido possível para voltar para a vida cotidiana. E não ter o mínimo de qualidade na refeição?! É um absurdo! É muito dinheiro que entra para os insumos da alimentação e o que eles oferecem: Um frango pálido, sem tempero. Não tem outras opções de comida”, contou.

Conforme a acompanhante, existe relatos de dentro do Hospital de que a empresa está sem o pagamento. Ela acredita, portanto que, talvez, tenha efeito na má qualidade do serviço. “A gente ouve que os funcionários da empresa que preparam a comida não estão recebendo pagamento. A comida tá péssima, até a da enfermagem”, contou.

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Outro lado

A equipe de reportagem da TV imperial abriu espaço para a Secretaria de Saúde do Estado para se posicionar sobre o caso. Conforme a Sesau, a alimentação nas unidades hospitalares da rede estadual está sendo fornecida normalmente. Disse ainda que ocorre dentro dos horários estabelecidos pelos hospitais. Além disso, afirmou que segue um cardápio composto por vitaminas, carboidrato e proteína.

Por fim, a Sesau orienta aos pacientes e acompanhantes que registrem toda e qualquer reclamação na Ouvidoria ou Direção Geral das unidades hospitalares, que são canais formais, para que as medidas sejam adotadas.

Fonte: Da Redação