Com 40 semanas de gravidez, a paciente Josilene Nascimento Lopes procurou a imprensa nesta quarta-feira, 28, para relatar demora na realização de sua cesárea na Maternidade Nossa Senhora de Nazareth. Ela reclama que, mesmo com fortes dores e já tendo perdido o tampão mucoso, deve aguardar até a 41ª semana de gestação.
A mulher deu entrada na unidade pela primeira vez na madrugada de segunda-feira (26) com fortes dores, mas foi mandada para casa. A situação se repetiu naquele mesmo dia à tarde. Já na madrugada do dia seguinte, foi internada.
“Eu cheguei aqui na maternidade desde domingo para segunda-feira me queixando de muita dor e o meu tampão saiu sangramento. Eu vim no hospital, falaram que era normal e mandaram eu ir para casa. À tarde, senti de novo fortes dores. Vim, falaram que era normal, me mandaram ir pra casa. Na madrugada de segunda para terça, eu fui internada devido às fortes dores”, relatou.
Uma familiar da paciente, que conversou com a reportagem, disse que a mulher perdeu líquido amniótico nesta quarta-feira, 28. No entanto, Josilene conta que a equipe médica quer que ela espere até a 41ª semana de gestação para fazer a cesárea, mas teme sofrer com as dores durante uma semana.
“A primeira médica falou que o meu bebê era muito grande e não poderia ser normal, ia ser cesariana e, por isso, fui internada. Então fiquei [no bloco] das Orquídeas e na madrugada de hoje fui transferida para [o bloco] dos Girassóis, porque me disseram que eu tenho que aguardar até as 41 semanas, sendo que 40 semanas o bebê é perfeito para nascer”, ressaltou a paciente.
A reportagem procurou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para esclarecimento e aguarda retorno.
Essa não é a primeira vez que o Roraima em Tempo recebe denúncias sobre a demora na realização de cesárea. Por exemplo, a mais recente aconteceu em janeiro deste ano. Roseane de Sousa Siqueira, que tem lúpus e que, além disso, sofria de diabetes gestacional, teve o procedimento adiado por duas vezes na maternidade.
Além disso, em outubro do ano passado, a reportagem também recebeu o relato de outra gestante, que não quis se identificar. Ela disse à época que a realidade na unidade era de poucos médicos, assim como muitos partos induzidos.
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Fonte: Da Redação
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