Foto: Arquivo pessoal
O acompanhante de um idoso de 86 anos, internado no Hospital Geral de Roraima (HGR), denunciou nesta sexta-feira, 3, à reportagem que o paciente aguarda por um leito em uma cadeira quebrada. Segundo o relato, do filho, Antônio Fernandes, mesmo debilitado, o idoso permanece deste a manhã da quinta-feira, 2, na poltrona enquanto espera pela vaga.
Antônio explicou que o pai veio transferido de Alto Alegre com um quadro de pneumonia. Além disso, ele também já sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Sendo assim, ao chegar no local, o filho observou que havia lotação na sala de espera. O idoso ainda esperava por um exame de ressonância.
“São 14 pacientes esperando um leito. As cadeiras são para acompanhantes e estão quebradas. Os pacientes precisam escorar elas nas escadinhas. Meu pai ainda permanece lá, esperando um exame”, explicou.
Além disso, o homem ressaltou então a precariedade das cadeiras e ainda fez um apelo para as autoridades. “Elas estão rasgadas e deterioradas. Infelizmente dentro do Hospital Geral não tem equipamento para a equipe trabalhar. Senhor governador, entre dentro do hospital esses dias e saia corrigindo a área da observação. Tem paciente dormindo em cadeiras de plásticos“, disse.
Antônio também disse que não há espaço para os acompanhantes. “Não tem condições de deixar as pessoas lá do jeito que está. O acompanhante passa a noite em pé. Quando a gente consegue sentar, é naquelas escadinhas. A maioria delas na verdade já estão até ocupadas para escorar as poltronas. Lá está decadente.”, lembrou o homem.
Do mesmo modo, Antônio avalia a atual gestão. “Há um descuido político na nossa Saúde. Essa administração tem que trabalhar de uma forma que olhe para ela [saúde], pois está um verdadeiro descaso“, desabafou.
O Roraima em Tempo entrou em contato com a Secretaria de Saúde para posicionamento sobre o assunto. Por meio de nota, a Sesau disse que a taxa de ocupação no HGR varia entre 47% e 100% em períodos sazonais. Atualmente, a unidade dispõe de 426 leitos e, mesmo em situações de lotação máxima, todos os pacientes recebem atendimento das equipes médicas e de enfermagem. Em casos específicos, o atendimento pode ocorrer em poltronas até a liberação de um leito.
Em relação ao paciente citado, a Sesau esclarece que a transferência do paciente para leito hospitalar depende do fluxo de altas médicas. A previsão é de que a acomodação ocorra ainda nesta sexta-feira, 3.
Fonte: Da Redação
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