Saúde

Mãe de bebê com problema respiratório cobra agilidade de TFD para filha

Ana Karoline é mãe da recém-nascida, Eloá Emanuelly. Ela procurou nesta terça-feira (11) a TV Imperial, para cobrar agilidade no processo de Tratamento Fora do Domicílio (TFD). Conforme Ana, a filha foi diagnosticada com atresia de coana, uma falha no desenvolvimento do feto na parte final das narinas, que impede o fluxo de ar pelo nariz.

A mulher relatou que a partir do diagnóstico, a equipe do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth solicitou o TFD, para uma cirurgia de correção. No entanto, Ana Karoline reclamou da demora e teme pela saúde da filha.

“Está demorando muito, ela precisa muito desse procedimento. É complicado, eu tenho que ficar o tempo todo fazendo a limpeza para ela conseguir respirar. Isso dói e incomoda ela. Não me sinto bem, vendo ela desse jeito. Falaram para a gente que haviam 100 pessoas na frente dela, que eu tinha que esperar até abrir uma vaga para ela”, disse.

De acordo com Ana, o primeiro formulário para pedir o TFD estava com erros nos dados preenchidos pela equipe da maternidade. Para ela, esse é o motivo para o atrasado do procedimento. Atualmente, a mãe precisa limpar a filha pelo menos três vezes a cada uma hora.

Segundo Ana, depois que a bebê nasceu, precisou passar por uma traqueostomia, para manter a respiração. Mesmo sem o laudo, a equipe médica deu alta e mandou que os cuidados continuassem em casa.

“Me mandaram para casa e não entregaram o laudo, eu preciso disso para pegar os remédios e até os curativos para fazer limpeza. O que me resta é esperar. Eu quero que eles façam alguma coisa pela minha filha, que abra uma vaga para ela viajar e fazer a cirurgia”, finalizou.

Resposta da Sesau sobre o TFD

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde (Sesau) informou que abriu o pedido de TFD no dia 22 de maio deste ano, quando ela se encontrava internada na maternidade.

De acordo com a Coordenadoria Geral de Regulação, Avaliação e Controle, aprovaram o pedido da mãe após a avaliação pela junta médica do TFD. Solicitaram atendimento para Brasília, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas e Tocantins, além de Fortaleza e da Unidade Pequeno Príncipe do Paraná. Apesar das tentativas, até então, não houve retorno.

A CGRAC ressaltou ainda, que a Central Estadual de Regulação de Alta Complexidade não possui qualquer gerência sobre os agendamentos das unidades e que, até o momento, não há previsão para o agendamento da demanda da paciente, tendo em vista que a liberação de TFD depende da disponibilidade de vagas em unidades conveniadas ao SUS.

Fonte: TV Imperial

Ian Vitor Freitas

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