Saúde

Maternidade de RR não tem médicos para realizar cesáreas, denuncia acompanhante

Uma acompanhante de uma paciente internada no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth denunciou a falta de médicos para realizar cesáreas eletivas. A prima da acompanhante aguardava desde terça-feira (12) pelo procedimento e só foi atendida ontem (14).

De acordo com a mulher, que preferiu não se identificar, de seis médicos apenas três estavam prestando atendimento. Por isso, eles se limitam em atender apenas os casos urgente.

“Eles dizem que só vai fazer cirurgia quem já está há uma semana por lá. Enquanto isso minha prima estava lá aguardando atendimento, nada de médico e ninguém fala nada. Os médicos falam que vai ser na hora deles, que é aleatório”, explicou.

Além disso, ela relata que a estrutura da maternidade está precária. Entre as reclamações está a falta de macas para atender todas as pacientes bem como a falta de materiais.

“Os acompanhantes estão dormindo em cadeiras de plástico, quando tem. As mulheres estão parindo nas poltronas que era pra ser dos acompanhantes. Tem a questão do conforto tanto pra grávida quanto pra acompanhante. Era pra ser um momento tão lindo e quando chega lá você fica traumatizada“, relatou.

Outra reclamação é a falta de informações aos acompanhantes e pacientes. Conforme ela, a equipe médica da maternidade se recusa a prestar informações e a direção da unidade não recebe as reclamações.

“A situação está tensa, eu entendo. Realmente está todo mundo de saco cheio lá dentro. Não sei muito o que fazer, mas a gente que também está acompanhando não tem culpa da péssima gestão”, criticou.

Citada

Em nota, a Sesau informou que o déficit de médicos especialistas nas áreas de ginecologia e obstetrícia é um problema nacional.

Além disso, justificou que a contratação de médicos ocorreu por meio de processo seletivo. No entanto, não houve muitos inscritos. Por outro lado, negou a falta de materiais, cadeiras e macas.

“Com relação à suposta falta de cadeiras e macas, a Sesau informa que não há escassez de materiais e insumos, portanto, a informação não procede”, frisou.

Fonte: Da Redação

Samantha Rufino

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