A Elsa Dasmaceno denunciou nesta terça-feira (18) à reportagem, a espera para conseguir marcar uma consulta para o marido com um ortopedista na Clínica Especializada Coronel Mota.
De acordo com a mulher, o homem realizou uma cirurgia ortopédica no Hospital Geral de Roraima (HGR). Assim, o médico pediu para que ele retornasse para uma avaliação. No entanto, ao chegar no Coronel Mota na segunda-feira (17) e enfrentar uma fila, ela foi informada que não havia agenda aberta para consulta com o especialista.
“A fila estava dobrando a esquina. Quando cheguei no balcão, a moça [do atendimento] foi grosseira e me disse: ‘não tem agenda para ortopedista. Só vai agendar dia 1º de novembro para ser atendido 30 dias depois” disse.
Do mesmo modo, Elsa ainda explicou que o pedido de retorno era do próprio médico, já que a avaliação era fundamental após o procedimento cirúrgico.
“Ela [atendente] falou que não poderia fazer nada. Que era pra eu chegar lá dia 1º e se tivesse vaga só seria atendido mesmo 30 dias depois. Havia uma senhora lá que também estava marcando ortopedista e não tinha nem dinheiro do ônibus e teve que voltar pra casa. Eu ainda tinha como voltar, e se eu não tivesse?” ressaltou.
Assim, Elsa ainda mostrou indignação quanto ao descaso com a saúde de Roraima.
“Se acontecer algo nesse meio tempo, se não funcionar a cirurgia eu vou recorrer aonde? Não tenho dinheiro para ir em médico particular e infelizmente eu dependo do Sus. […] Na época da política tudo estava funcionando tudo rápido, passou as eleições voltamos a estaca zero.”
Procurada a Secretaria de Saúde (Sesau) disse que o agendamento é feito conforme disponibilidade e que a programação de atendimentos é organizada de forma mensal.
Fonte: 93FM
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