Mulheres são maioria dos vacinados contra Covid-19 em Roraima

Segundo o Vacinômetro da Sesau, as mulheres representam 52% das pessoas imunizadas no estado - Divulgação/Secom RR

Mulheres são maioria do público vacinado contra a Covid-19 em Roraima. Conforme dados do Vacinômetro, da Sesau, compilados até esta segunda-feira (9), elas representam 52% das pessoas imunizadas no estado.

De acordo com os números, 171.186 mulheres tomaram vacina contra a covid-19 desde o início da campanha de imunização em Roraima, em janeiro.

Em contrapartida, homens representam 48% das pessoas vacinadas no estado. No total, estão imunizados 159.486.

Faixa etária

Ainda conforme os números do Vacinômetro, jovens entre 24 e 20 anos são a maioria das pessoas acima de 60 anos vacinadas contra a Covid-19 em Roraima. No total, 20.286 pessoas nessa faixa etária tomaram a primeira dose.

Por outro lado, jovens entre 19 e 18 anos são minoria entre as pessoas acima de 60 anos vacinadas no estado. Ao todo, apenas 7.659 pessoas tomaram a primeira dose.

Doses aplicadas

Conforme o Vacinômetro, apenas 18,9% das pessoas do estado tomaram as duas doses ou a dose única da vacina contra o covid-19.

Além disso, o estado vacinou 57% dos moradores com a primeira dose.

No total, a campanha de imunização contra a covid-19 já garantiu a aplicação de 330.672 doses, sendo 249.059 primeira dose, 72.029 segunda dose e 9.584 doses únicas.

Fake News

Segundo a médica infectologista, Alessandra Martins, o medo da vacina ainda impede Roraima de aumentar cada vez mais a cobertura vacinal em todo Estado. Por isso ela alerta que não se deve dar atenção a notícias falsas.

“As vacinas são totalmente confiáveis, seguras e foram validadas por meio de estudos sérios, desenvolvidos por instituições de prestígio e autorizadas pelos órgãos competentes. Por isso homens e mulheres, todos com idade acima de 18 anos, não devem ter medo de se vacinar”, ressalta.

A infectologista salienta que a desinformação e fake news tem levado uma parcela significativa dos roraimenses a não procurar os postos de vacinação, o que aumenta os registros da doença.

“A imunização deve ser coletiva e envolver todos os cidadãos incluindo homens e mulheres, idosos, adultos e inclusive, os adolescentes que estão liberados para tomar a vacina. É um ato fundamental para prevenir o agravamento, a hospitalização e principalmente a mortalidade, por isso não se deve perder a chance de tomar a vacina”, acrescentou.

Fonte: Da Redação

Bryan Araújo