Foto: Divulgação/Secom
Uma paciente com diabetes gestacional internada na Maternidade Nossa Senhora de Nazareth aguarda há cinco dias por uma cesariana na unidade. A cunhada dela procurou o Roraima em Tempo nesta sexta-feira, 4, para reclamar da situação.
A mulher deu entrada na maternidade nesta segunda-feira, 30, sentindo fortes dores. Atualmente, ela está na 41ª semana de gestação. A cunhada da paciente relatou à reportagem que, naquele dia, a equipe médica afirmou que não havia material para fazer a cesariana dela.
“No dia que ela chegou, falaram que ainda não tinham operado ela porque estavam sem material para cesárea. Foi assim que eles falaram, que eles estavam pegando material do HGR [Hospital Geral de Roraima] para trazer para a maternidade, porque aqui estava sem”, disse.
O problema agora é outro, conforme a denunciante: muitas emergências. “Falaram para ela que ela ainda não foi operada porque tem muito caso de emergência. Ontem [3] foi o dia das emergências, tipo, chega uma na mesma situação que ela, passa na frente dela. Era para ela ter sido operada ontem a noite. De ontem passou para hoje de manhã, mas até agora nada. A doutora disse que não tem nem previsão”, explicou a cunhada da paciente.
Há cinco dias esperando pelo procedimento, a cunhada da paciente está preocupada com a situação, visto que se trata de uma gravidez de risco.
“Ela está na quarta cesárea e ela também está com diabetes gestacional. Já era para ter tirado essa criança no dia que ela chegou, só que eles querem humilhar, massacrar ela aqui dentro. Só porque já é a quarta cesárea dela ficaram falando que ela não podia ter engravidado de novo, que é de risco. Se é de risco, por que não fazem logo a cesárea dela?”, questionou a mulher.
Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse que a paciente segue sendo acompanhada pela equipe multiprofissional do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth, tendo inclusive passado por avaliação médica às 7h30 desta sexta-feira, dia 04.
De acordo com a Pasta, o exame realizado nesta manhã apontou que a paciente e o feto seguem estáveis, sem alteração de batimentos cardíacos.
A Sesau afirmou ainda que não há falta de material para procedimentos cirúrgicos.
Fonte: Da Redação
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