O paciente Maurivan Silva, de 43 anos, relatou à reportagem da Rádio 93 FM que espera há mais de 4 meses por uma consulta de retorno na Clínica Médica Especializada Coronel Mota, em Boa Vista.
O homem faz o tratamento da doença desde os 12 anos. Para resolver uma questão trabalhista, ele aguarda uma consulta com um médico especialista da unidade. O paciente conta que os exames já foram feitos, mas não tem previsão para o retorno no Coronel Mota.
“O médico que pediu esse exame, porque eu não tenho condições de trabalhar por causa das dores da doença. Até então, a médica me deu 60 dias para resolver. Eu chego no Coronel Mota e eles pedem para esperar. Quando eu for levar o resultado dos exame, certeza que a médica não vai mais aceitar, porque já venceu. Um prazo de 60 dias, já vai para quatro meses”, disse.
Maurivan questiona ainda a nova forma de marcar exames, que agora ocorre somente pelo aplicativo do Sistema Único de Saúde (SUS), o que, para ele, não é acessível.
“Tem gente do interior que não tem um celular, não sabe usar. Principalmente para entrar nesse SUS. Eu já estou com três meses na lista de espera para receber um retorno. Queria saber com as autoridade sobre isso, porque é uma vergonha”, relatou.
O paciente contou ainda que há seis meses sofre com a falta de uma medicação específica na Clínica Coronel Mota.
“Eu preciso de remédio controlado. Estou seis meses sem tomar o medicamento. Está em falta neste departamento tem mais de seis meses. Peço que tentem melhorar a situação para gente, porque é uma falta de respeito muito grande”, finalizou.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse que o paciente está há dois meses aguardando a consulta com neurologista, e não há quatro meses como alegado.
Afirmou ainda que a demanda por consulta com médico neurologista é elevada e a oferta de profissionais é reduzida, o que prolonga o tempo de espera por uma consulta. Segundo norma do Conselho Nacional de Justiça, o Estado tem até 100 dias para realizar a consulta.
Ainda de acordo com a pasta, o paciente pode acompanhar o agendamento da consulta por meio do aplicativo “Meu SUS Digital”.
Com relação ao medicamento, de acordo com a Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica, não existe registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária da apresentação do medicamento na quantidade informada pela paciente. A dispensação prioritária deve ser feita nos Centros de Apoio Psicossocial e nas Unidades Básicas de Saúde do município.
A Sesau negou a falta do medicamento e ressaltou que qualquer reclamação referente ao serviço de saúde deve ser imediatamente comunicada à direção geral ou à Ouvidoria do Coronel Mota.
Fonte: Rádio 93 FM
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