Foto: Reprodução/TV Imperial
Emelly Paula Costa, paciente diagnosticada com insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar, morreu nesta quinta-feira, 2. No início de setembro, a família dela havia denunciado, ao Grupo Égia de Comunicação, dificuldades para conseguir o medicamento Bosentana, essencial para o tratamento da paciente, na rede pública estadual.
Conforme relatado à reportagem da TV Imperial, que acompanhou o caso, a medicação estava garantida por decisão judicial, mesmo assim, o problema no acesso ao remédio pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) continuava. Por isso, a família chegou a promover rifas para adquirir o fármaco, que é de alto custo, por meios próprios.
A cantora Ana Castela compartilhou o caso de Emelly nos stories de sua página oficial do Instagram. O ato da sertaneja gerou grande repercussão na reportagem publicada pela TV Imperial na rede social.
O artista nacional Gustavo Mioto também contribuiu na campanha da mulher. Em uma publicação no X, antigo Twitter, ele lamentou a morte dela.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse à época da denúncia que a alegação de falta do medicamento não procedia. E que o remédio estava disponível para retirada de pacientes já cadastrados na Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica.
Procurada após a morte de Emelly, a Pasta lamentou profundo pesar e se solidarizou com os familiares da mulher. Em relação as informações veiculadas sobre a dificuldade de acesso ao medicamento, a Sesau informou que há um desabastecimento nacional e fez as seguintes pontuações:
1. O laboratório GSK, fabricante exclusivo da ambrisentana no Brasil, comunicou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a suspensão temporária da produção em razão da falta do Insumo Farmacêutico Ativo, conforme Nota Informativa nº 02/2025 do Ministério da Saúde.
2. Não há substituto terapêutico registrado no Brasil que permita a troca de marca ou princípio ativo para os pacientes em uso da ambrisentana, conforme informações da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e do próprio fabricante.
3. A aquisição da ambrisentana integra o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), grupo 1B, cujo financiamento e fornecimento são de responsabilidade do Ministério da Saúde. Aos Estados cabem apenas a logística de distribuição após o repasse.
4. Assim que comunicada da situação, a Sesau buscou alternativas junto ao Ministério da Saúde e manteve contato permanente com familiares da paciente, prestando orientações sobre os trâmites oficiais e a situação do abastecimento nacional.
5. Em 29 de setembro de 2025 foi assinada a ordem de compra do referido medicamento e feita a imediata transferência de recurso para a empresa fornecedora. Contudo, a Sesau ainda aguarda o envio do medicamento.
Por fim, a Secretaria de Saúde disse que seguiu todo o trâmite. E que a Sesau sempre buscou a melhor alternativa para atender a demanda, mas, segundo a Pasta, a deficiência é nacional, impedindo a solução imediata.
Fonte: Da Redação
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