Doença é causada por um vírus transmitido principalmente pelo Culicoides paraenses - Foto: Lauren Bishop/CDC/Divugação
Até o dia 19 de julho de 2024, Roraima já registrou 204 casos de febre Oropouche, um aumento de 6.700% em relação a 2022, quando o estado contabilizou apenas três casos durante todo o ano. Em 2023, foram 2011 casos. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Rorainópolis foi o município de Roraima com o maior número de registros (180), seguido por Boa Vista (9), Caracaraí (6) e São João da Baliza (5).
As cidades de Alto Alegre, Amajari, Mucajaí e Normandia registraram apenas um caso até o momento. Já Bonfim, Cantá, Caroebe, Iracema, Pacaraima, São Luiz e Uiramutã não tiveram nenhum registro da doença.
Conforme a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Sesau, atualmente não há casos suspeitos de febre Oropouche em Roraima.
Veja os casos distribuídos por município entre 2022 e 19 de julho de 2024
Município 2022 2023 2024 Alto Alegre 3 0 1 Amajari 0 0 1 Boa Vista 0 6 9 Bonfim 0 1 0 Cantá 0 9 0 Caracaraí 0 36 6 Caroebe 0 5 0 Iracema 0 6 0 Mucajaí 0 30 1 Normandia 0 0 1 Pacaraima 0 45 0 Rorainópolis 0 23 180 São João da Baliza 0 50 5 São Luiz 0 0 0 Uiramutã 0 0 0 Total 3 211 204
A doença é causada por um vírus transmitido principalmente pelo Culicoides paraenses, segundo o Ministério da Saúde.
Os sintomas da febre oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Também há relatos de outros sintomas, como tontura, dor atrás do olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.
Casos mais graves podem incluir o acometimento do sistema nervoso central, por exemplo de meningoencefalite, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Ainda há relatos de manifestações hemorrágicas.
O Ministério da Saúde confirmou duas mortes pela doença no Brasil em 25 de julho. Foram os primeiros óbitos causados pela febre Oropouche registrados no mundo.
As mortes foram de mulheres que viviam no interior da Bahia. Elas tinha menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, e apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao de dengue grave.
Fonte: Da Redação
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