Os servidores terceirizados da limpeza da Maternidade Nossa Senhora de Nazaré denunciaram atraso no pagamento dos salários. Esta já é a oitava vez este ano.
De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Alexandre Grossi, os trabalhadores não conseguem pagar as contas e estão sendo prejudicados pela situação.
“Os trabalhadores sem dinheiro para comer, sem dinheiro para passagem. Sendo despejados, com luz cortada, água cortada e nada é feito”, relatou.
Ainda conforme Alexandre Grossi, a empresa União Comércio e Serviços LDTA alega que está há dois meses sem receber fatura da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
“Eu não sei o que a secretária de Saúde [Cecília Lorezom] está fazendo no cargo dela. Porque ela não faz nada. Ela não paga as empresas […] esse Governo está de brincadeira com os trabalhadores. Não cumprem com suas obrigações”, comentou.
Grossi afirmou que o atraso no pagamento já ocorre há mais de oito meses. “Nunca mais depois que a secretária Cecília assumiu o cargo dela teve o pagamento em dias para o pessoal que faz a limpeza”, ressaltou.
Os servidores terceirizados da maternidade já realizaram diversas manifestações em razão dos atrasos. Eles já chegaram a ficar três meses sem receber os salários.
Dessa vez, segundo o presidente do sindicato, os trabalhadores ficaram com medo de se mobilizarem. Acontece que por conta da última greve, mesmo amparados legalmente, os servidores tiveram descontos de quase R$ 500 dos salários.
A empresa União Comércio é registrada no nome dos sócios administradores Antônia Pereira de Araújo e Gilmar Pereira de Araújo, parentes do senador Mecias de Jesus (Republicanos).
De acordo com a denúncia enviada à redação, os irmãos Gilmar e Antônia mantêm uma vida muito simples, que não condiz com os valores recebidos pela empresa. E como resultado, a sócia, inclusive, residia em uma casa simples no bairro Cambará, em Boa Vista.
Conforme pesquisas feitas no Diário Oficial do Estado (DOE) a empresa pode ter recebido mais de R$ 100 milhões entre 2014 e 2020 do Governo.
A firma mantém contrato com a Sesau e acabou sendo investigada na CPI da Saúde. É que ela já tinha contrato firmado para limpeza da maternidade desde 2016. No entanto, no DOE de 30 de abril de 2020, constava um termo aditivo que permitia que a empresa recebesse mais R$ 5 milhões para realizar o mesmo serviço.
Desse modo, a investigação desse contrato, inclusive, contribuiu para um pedido de impeachment do governador Antonio Denarium.
A Sesau afirmou que a nota de serviço referente ao mês de setembro está em trâmite para pagamento.
Disse ainda que a Pasta tem prazo estabelecido em cláusula contratual para pagamento em até 30 dias úteis após o devido protocolo da nota.
A reportagem também procurou a empresa União, mas não obteve resposta.
Fonte: Rádio 93FM
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