Servidores terceirizados da empresa União Comércio e Serviços que atuam na limpeza da Maternidade de Roraima protestam nesta quarta-feira (13) devido a um atraso salarial.
Conforme relato dos denunciantes, eles também foram ameaçados por um responsável pelo setor que afirmou que quem aderisse à greve ficaria sem almoço e com falta.
“Quando os trabalhadores estavam se organizando para assinar o ponto e ir para a greve, a encarregada do dia do plantão não deixou os servidores assinarem sendo que a paralisação é legal. Além disso, ela afirmou que quem participasse do ato ficaria sem almoço”, disse um dos terceirizados.
Diante da situação, o denunciante afirmou que muitos profissionais preferiram não aderir ao protesto por medo de perseguição. “Eles ficaram com medo e só alguns participaram do ato. As ameaças inibiram a greve”.
O servidor explica que os profissionais já questionaram a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para saber o motivo dos constantes atrasos.
“A Sesau afirmou que não faturas em atraso no sistema e que a responsabilidade é da empresa União. Só que deve ter alguém para fiscalizar isso. A empresa sempre diz que a Sesau atrasa o pagamento, mas queremos um posicionamento do fiscal do contrato para dar uma solução aos trabalhadores”, completou.
Conforme o representante da empresa União Comércio e Serviços, Ribamar Nogueira, o atraso no pagamento ocorreu devido a “questões burocráticas” e que a situação não é recorrente.
“Nós estamos atrasos por apenas cinco dias de atraso […] estamos buscando liberar logo o pagamento e estávamos pagando em dia os salários. Tentamos ainda conversar com o sindicato dos profissionais, mas ele não pode nos atender e deflagrou a greve. Agora tentou diálogo, mas não tenho mais o que conversar com o sindicato”, criticou.
Além disso, Ribamar criticou a imprensa bem como os terceirizados e disse que o atraso não justifica a greve.
“A imprensa ela realmente contribui muito para a divulgação dos fatos, mas antes mesmo de ouvir colaboradores que às vezes querem uma desculpa para não trabalhar, ficam divulgando coisas que não são reais. Não existem ameaças, existem pessoas que escutam uma coisa e saem divulgando outra”.
Em nota, a Sesau informou que as notas fiscais referentes aos meses de janeiro e fevereiro, da empresa União foram pagas no dia 18 de março.
“Com relação ao mês de março […] a União não fez o encaminhamento da referida nota fiscal até a presente data. Vale destacar ainda que a Sesau tem prazo estabelecido em Cláusula contratual para pagamento em até 30 dias úteis após o devido protocolo da nota, não podendo a empresa condicionar o pagamento de servidores em dia, ao protocolo de nota na Pasta”, destacou o texto.
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