Foto: TV Imperial
Dirigir sob efeito de álcool é o crime mais recorrente no trânsito brasileiro. O chefe da Divisão de Prevenção e Educação para o Trânsito, Ney Brito, falou à reportagem da TV Imperial que além desse crime, também existem os rachas de carros – corridas em avenidas.
“Temos diferentes crimes que ocorrem conforme o Código de Trânsito Brasileiro. Temos a prática de homicídio, lesão corporal, temos também os rachas. No entanto, o principal é dirigir sob efeito de álcool ou outras substâncias psicoativas. Ela é infração de trânsito e também crime. Hoje temos o bafômetro que mede a quantidade de álcool ingerida.”
Marbison Gomes, agente do Departamento Estadual de Trânsito de Roraima (Detran-RR) explicou a diferença entre crime de trânsito e infração de trânsito.
“No crime, a pessoa será conduzida para a delegacia. Por exemplo no caso envolvendo álcool na direção, existe um percentual na medicação do bafômetro. Até 0.33 ele é administrativo, no entanto, se passar ele será criminal. Autuação normal é por exemplo, a falta de uso de cinto, uso de celular no trânsito. Vale lembrar que dirigir sem CNH é infração criminal”, explicou.
O neurologista Simão Lunière ressaltou quais são os efeitos do álcool no organismo. “O álcool afeta na nossa cognição e também na nossa motricidade. O organismo absorve de uma forma muito rápida e chega primeiro pelo cérebro. Assim, acaba atacando alguns neurônios que agem de forma anômala, então o cérebro perde a inibição que era natural. Quando você também acaba perdendo destreza nos movimentos e na fala. Ou seja, existe uma intoxicação e sequelas”, explicou.
Do mesmo modo, o médico lembrou que álcool e direção não combinam, pois a substância altera a atenção e memória.
“A atenção e memória diminuem. O reflexo motor já não será mais o mesmo também. A habilidade motora fica completamente comprometida, fora que gera sonolência e a pessoa começa a perder a atenção. Ela então não nota os carros que passam ao lado em razão da falta de visão.”
A população pode denunciar casos envolvendo álcool e direção por meio do 156. Dessa forma, Ney Brito finalizou lembrando que a melhor forma de remediar ainda é a prevenção.
“Se beber, não dirija. Estamos dizendo para que as pessoas tenham consciência que elas vão beber, mas que se elas dirigirem vai ter consequências.”
Fonte: TV Imperial
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