Polícia Federal destruiu três aeronaves que davam suporte a garimpeiros na Terra indígena Yanomami. A ação aconteceu nessa quinta-feira (4) em conjunto com o Ibama, em operação chamada ‘Libertação.
De acordo com a PF, os agentes estavam fiscalizando pistas clandestinas localizadas em regiões próximas à reserva, em Roraima.
Além disso, a polícia também destruiu combustíveis e uma oficina clandestina, ela estava localizada em uma uma mata, ela fazia a manutenção das aeronaves para o garimpo.
Investigações
Do mesmo modo, a equipe também fez outras ações durante a semana e destruiu mais equipamentos em áreas que ainda tem garimpo . Assim, a equipe também fez diligências relacionadas aos conflitos entre indígenas e invasores, noticiados nos últimos dias. As ações contaram com apoio da FAB e também utilizaram um helicóptero da PF, que agora opera na região e integra os reforços recebidos para a continuidade das ações da Operação Libertação.
Levantamento
Ainda conforme a PF, dados apontam que este ano, ocorreu redução de 96,6% nos alertas originados de imagens de satélite que acompanham as atividades de garimpo ilegal na TIY, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em abril de 2022, foram registrados 444 alertas e, neste ano de 2023, apenas 18 para o mesmo período.
Assim, a PF também tem atuado em 70 procedimentos investigativos. Eles apuram o envolvimento de centenas de suspeitos com crimes crimes que operam na região. O que inclui membros de facção e de grandes grupos econômicos. O que desencadeou nesses primeiros meses, seis grandes operações contra o financiamento do garimpo ilegal. Houve o bloqueio e a apreensão de R$ 138 milhões, visando descapitalizar os grupos criminosos.
Por fim, as ações ações de combate ao crime na Terra Indígena Yanomami serão permanentes e ajustadas conforme a dinâmica dos ilícitos que forem identificados na região, com o objetivo de assegurar a preservação do meio ambiente e a segurança dos respectivos povos originários contra a atuação do decrescente número de criminosos que ainda atuam na área.
Fonte: Da Redação