Diligências realizadas por agentes da Polícia Civil de Roraima (PCRR), lotados na Seção de Investigação e Operação (Siop) da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) com apoio do Departamento de Operações Especiais (Dopes) resultaram no cumprimento do mandado de prisão de um agricultor indígena de 33 anos, por estupro de vulnerável.
De acordo com o diretor do Dopes, Maurício Nentwig, as diligências se concentraram na zona Rural de Normandia, durante todo o dia de ontem (5).
Conforme a sentença proferida pela Justiça, o crime ocorreu no ano de 2012, numa comunidade indígena, na região de Normandia. O acusado estuprou a sobrinha, na ocasião com 10 anos de idade. A criança cuidava dos primos que estavam doentes, enquanto a tia tinha saído de casa para resolver algumas questões. Ele ainda agrediu a menina fisicamente, após o ato, para coagi-la a não o denunciar aos familiares.
Ao retornar para Boa Vista, a criança contou o caso à sua mãe, que registrou ocorrência contra o acusado no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente. A Polícia Civil passou a investigar o home, e a Justiça o procesou.
Pelo crime, ele recebeu condenação de 13 anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado, pela Comarca de Bonfim. O agricultor chegou a recorrer da sentença, que negou provimento à ação.
O Polinter recebeu o mandado de prisão contra ele e os policiais civis passaram a realizar inúmeras diligências para localiza-lo. Os agentes o encontraram em sua residência na zona Rural do município de Normandia, há 250 km de Boa Vista.
O homem não reagiu à ação policial e foi recambiado para a Capital, sendo levado à sede da Polinter, onde teve sua prisão formalizada. Na manhã deste sábado, dia 06, o agricultor foi apresentado na Audiência de Custódia.
Fonte: Da Redação