Férias
A secretária de Saúde, Cecília Lorezon assinou um documento, mesmo estando de férias. De acordo com o Diário Oficial, o governador concedeu férias para ela a partir do dia 2 de maio. E, nesta mesma data, ela assinou um documento que faz parte de um trâmite de uma dispensa de licitação. A contratação, inclusive, é milionária. Trata-se de contrato com empresa para digitalização de gerenciamento de imagens médicas com ou sem laudo e implantação da telerradiologia, com a impressão dos exames em papel A3 e A4, com fornecimento de insumos. Ou seja, mais um contrato milionário na Saúde, e agora com uma assinatura irregular, pois a titular da pasta encontra0se de férias. Inclusive, conforme informações que um leitor passou a esta coluna, Cecília Lorezon está nos Estados Unidos.
Abandonado
Não é só pela obra da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth que a população de Roraima precisa esperar. O Hospital de Amajari também passa por reforma desde janeiro de 2021. A previsão era que ficasse pronta em 150 dias. Ou seja, ela já está atrasada há dois anos. Enquanto isso, pacientes sofrem com a péssima qualidade da estrutura do local e os moradores começam a se questionar: onde foi parar o dinheiro investido na reestruturação do Hospital de Amajari, que é tanto de responsabilidade do Governo do Estado, quanto da Prefeitura do município.
Leilão
Até o lazer dos moradores de Roraima é precarizado. O Governo do Estado prometeu à população que reformaria o Parque Aquático Major Alcides dos Santos, no bairro Asa Branca. No entanto, o Executivo resolveu que vai leiloá-lo. O valor inicial é de R$ 2,6 milhões. Então, para desfrutar de um local que anteriormente era público, o cidadão precisará pagar para frequentá-lo futuramente. Ou nem isso, talvez o local até mesmo deixe de existir. Questionado por essa redação sobre o motivo pelo qual desistiu da reforma, o governador não respondeu.
Golpe
O ex-secretário de Saúde de Roraima no primeiro mandato de Antonio Denarium (PP), Élcio Franco apareceu em mensagens obtidas pela Polícia Federal onde ele discute formas de promover um golpe de Estado após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. O documento integra o inquérito da PF contra o ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. Élcio foi o nº 2 do Ministério da Saúde e assessor da Casa Civil, funcionário de confiança do ex-presidente. Os áudios revelam que Élcio não só sabia, como também deu sugestões de como mobilizar 1,5 mil homens para o ato golpista.