A também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, se trata de um distúrbio na mente causado pela exaustão extrema, devido às condições desgastantes no ambiente de trabalho. Pessoas acometidas por esta síndrome, apresentam uma queda significativa na produtividade e, podem manifestar ainda outras complicações, como a depressão.
As causas mais comuns são: Ambientes de trabalho onde há cobranças excessivas; Acúmulo de estresse ocupacional; Local de trabalho sob pressão constante; alta carga no volume de trabalho; excesso de responsabilidade; longas jornadas de trabalho; contato excessivo com o público; constantes conflitos com colegas de trabalho; falta de repouso e/ou pausas estratégicas no trabalho.
As consequências são múltiplas, variando da afetação da saúde mental do trabalhador a prejuízos na sua saúde física, provocando alterações comportamentais. Incialmente o trabalhador afetado pela síndrome se sente sem energia, apresentando um cansaço generalizado na maior parte de seu tempo. Comumente esse início dos sintomas chega a ser confundido como sendo algo “normal” devido ao trabalho, principalmente quando manifesta ao final do expediente, no entanto, se o problema do estresse não for diagnosticado com urgência, pode progredir rapidamente para estágios mais perigosos, onde a pessoa passa a se sentir completamente drenada, exausta e sem energia até para tarefas caseiras que comumente executava. Outro sintoma dessa fase avançada é a pessoa começar a desencadear fobias do ambiente de trabalho. Ainda, a pessoa não consegue recuperar a sua disposição mesmo depois de boas horas de sono, persistindo a sensação de que sua mente está cansada e o corpo não responde como deveria.
Após a instalação da síndrome, diversos sintomas vão aparecendo, principalmente a insônia, ansiedade e depressão. Os sintomas no organismo também se manifestam, devido as perturbações causadas pelo desequilíbrio químico do cérebro, face as reações em decorrência do estresse e da ansiedade e, em função das noites mal dormidas, tonturas e frequentes dores de cabeça no local de trabalho são comuns nesse quadro por causa do cansaço. Ainda, a pessoa pode apresentar alterações no ritmo cardíaco (arritmias), como palpitações que são acompanhadas de dores no peito. Outra consequência são os prejuízos causados no sistema vascular, como por exemplo o aumento da pressão arterial.
Os danos se estendem também ao sistema digestivo, onde ocorre alterações no apetite, levando a uma forma de se alimentar insuficiente, podendo agir de forma inversa, ou seja, levando a pessoa a se alimentar compulsivamente, causando a má digestão e o mau funcionamento do intestino.
Outros sintomas físicos são experimentados pela pessoa acometida pela síndrome, como as dores musculares, que se manifestam por causa do estado de constante tensão, se intensificando em função das noites mal dormidas.
A pessoa acometida pela síndrome apresenta uma alta queda na produtividade e na performance, posto que, impossibilita o profissional de trabalhar tão eficientemente como antes, resultando em tarefas incompletas e no aumento da procrastinação. Esse cansaço físico e mental também prejudica a concentração, visto que, a pessoa não tem energia e nem disposição para se dedicar às suas tarefas. Com isso se instalam os sentimentos negativos de fracasso e insegurança; desesperança e de derrota; de incompetência; alterações repentinas de humor; desejo de se isolar.
Detectar rapidamente os sintomas dessa síndrome é fundamental, pois ela afeta a produtividade do trabalhador, trazendo perdas para a empresa e, o mais importante, traz graves prejuízos a saúde mental e física, o que afeta toda a vida da pessoa.