Presidente sanciona nesta quinta lei do programa Minha Casa, Minha Vida

Nova norma tira a exclusividade da Caixa Econômica Federal

Presidente sanciona nesta quinta lei do programa Minha Casa, Minha Vida
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula sanciona nesta quinta-feira (13) o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que retoma o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. A cerimônia de assinatura será realizada às 11h, no Palácio do Planalto, com a participação do ministro das Cidades, Jader Filho, e diversas autoridades.

Em junho, o Senado aprovou o projeto de lei de conversão da Medida Provisória 1.162/2023, que recriou a política pública federal. O programa vai atender famílias com renda mensal de até R$ 8 mil, em áreas urbanas. E de até R$ 96 mil no ano, na zona rural.

A Câmara dos Deputados já aprovou o texto, também em junho, com alterações. Uma delas é a permissão do uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para projetos de iluminação pública, saneamento básico, assim como vias públicas e drenagem de águas pluviais.

Há previsão de aplicar, no mínimo, 5% dos recursos do programa no financiamento da retomada de obras paradas, reforma ou então requalificação de imóveis inutilizados e construção de habitações em cidades de até 50 mil habitantes.

Outra mudança se trata do desconto de 50% na conta de energia dos inscritos no CadÚnico, cadastro dos programas sociais do governo.

Fim da exclusividade

A lei tira a exclusividade da Caixa Econômica Federal como operadora do Minha Casa, Minha Vida.

Com a mudança, bancos privados, digitais e cooperativas de crédito poderão operar no programa, desde que forneçam informações sobre as transferências ao Ministério das Cidades com identificação do destinatário do crédito.

O Governo Federal criou o programa Minha Casa, Minha Vida em 2009. Contudo, em 2020, governo de Jair Bolsonaro o extinguiu e o substituiu pelo Casa Verde e Amarela.

O presidente Lula vem defendendo uma ampliação ainda maior da faixa de atendimento do programa para contemplar segmentos da classe média, com renda mensal de R$ 10 mil a R$ 12 mil.

Fonte: Agência Brasil

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