As comunidades indígenas de Boa Vista, que ficam na região do Murupu e Baixo São Marcos se destacam com o plantio de 40 hectares de milho. A produção é resultado do planejamento da Prefeitura junto aos produtores rurais.
Nesta terça-feira (25) é comemorado o Dia Internacional da Agricultura Familiar. Então, é importante relembrar um dos principais compromissos da Prefeitura, que é fortalecer cada vez mais o trabalho das famílias que vivem do campo.
Este ano, a prefeitura atendeu com o plantio em 17 comunidades indígenas com culturas de milho, feijão, mandioca, bem como macaxeira, melão e melancia.
Na região do Baixo São Marcos, as comunidades da Ilha, Campo Alegre, Vista Alegre e Darôra, já mostram que terão uma boa colheita de milho nesta safra 2023, que deve ocorrer entre setembro e outubro.
De acordo com o secretário municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas (SMAAI), Guilherme Adjuto, de 2021 até o primeiro semestre deste ano, a prefeitura contribuiu com o plantio em mais de 180 hectares em áreas indígenas, atendendo 330 famílias.
“Durante esse período investimos em mais de R$ 3,3 milhões nas comunidades indígenas em insumos (calcário, fertilizantes, sementes) e kits de irrigação fotovoltaica. Fazemos o acompanhamento em todas as etapas do processo de cada plantio. Isso reflete o compromisso da prefeitura com planejamento de ações, que garantem o aumento de produtividade da agricultura familiar”, disse.
Comunidades indígenas recebem incentivo técnico
Na comunidade da Ilha, foram plantados 4 hectares de milho. Conforme a tuxaua Lindalva Morais, os incentivos da prefeitura no setor agrícola tem ajudado bastante, tanto os agricultores como as 80 famílias que vivem na região.
“Só temos a agradecer todo suporte técnico feito pela prefeitura, que vem desde o preparo do solo, aplicação do calcário e adubação. Sem falar de todo o acompanhamento técnico feito pela SMAAI. Acredito que essa safra vai dar um bom resultado, como a cada ano vem dando porque a prefeitura sempre faz um bom planejamento de plantio nas nossas comunidades”, disse.
Desenvolvimento das lavouras
Em Campo Alegre não é diferente. A cultura do milho tem obtido um bom desenvolvimento na lavoura da comunidade, conforme explica o tuxaua José Antônio Peixoto, que também é um dos produtores com o Jean Carlos Evaristo, de 47 anos.
“Ano passado plantamos cinco hectares de milho e colhemos 120 sacas por hectare. Mantemos a mesma área esse ano, mas para 2024 pretendemos aumentar ainda mais a nossa lavoura. Esse projeto da prefeitura hoje ajuda 8 famílias da nossa comunidade, e dividimos meio hectare para cada uma delas. Essa safra será tão boa que está dando duas espigas de milho por pé. A comunidade Campo Alegre só tem a agradecer cada projeto que a prefeitura tem investido”, afirmou.
Incentivo no campo
O plantio de milho também se destaca nas comunidades de Vista Alegre, que tem 3 hectares e Darôra, que plantou 4 hectares.
O agricultor Gilcimar da Silva Rocha trabalha há 20 anos na comunidade Darôra com agricultura familiar. Ele conta que a prefeitura, além do projeto de plantio de milho, também trabalha com a produção de melancia e feijão.
“Temos quatro famílias trabalhando com a lavoura de milho esse ano na comunidade Darôra. A prefeitura sempre nos incentiva e esse apoio é desde o plantio que iniciamos no mês de maio até a colheita, que está prevista para o final do mês de agosto. Nossa meta é colher cerca de 100 sacos por hectare e isso é graças ao planejamento do município”, ressaltou.
Fonte: Da Redação