O Governo Federal publicou decreto que autoriza o Brasil a voltar a comprar energia da Venezuela. A publicação consta em Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (7).
O documento diz ainda que o decreto passa a vigorar mediante a aprovação da Aneel, além do cumprimento das medidas e das ações necessárias que garantam a operação segura bem como o suprimento do sistema isolado que será atendido.
Assinatura da ordem de serviço para retomada de obras do Linhão do Tucuruí
Do mesmo modo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou a ordem de serviço para a retomada de obras do Linhão de Tucuruí. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira assinou na sexta-feira (4) em Parintins no Amazonas a ordem que irá conectar Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Conforme o Governo Federal, vai ocorrer o investimento de R$ 2,6 bilhões nas obras, que vão substituir usinas termelétricas e garantir energia confiável, limpa e renovável.
Atualmente, Roraima é o único, dentre as 27 unidades da federação, que está isolado do sistema. Os moradores de Boa Vista e cidades próximas dependem de usinas termelétricas movidas a óleo diesel, a gás natural, a biomassa e uma pequena central hidrelétrica.
A linha de transmissão que será direcionada à capital, é continuidade do sistema que atravessa boa parte do Pará e Amazonas. Assim, a expectativa é que ocorra a geração de cerca de 11 mil empregos com as obras. A previsão de conclusão é em setembro de 2025.
Sobre a obra do Linhão do Tucuruí
Além disso, o Governo Federal irá construir cerca de 715 km de linha de transmissão. Sendo 425 km em Roraima e 290 km no Amazonas. Desse total, cerca de 122 km passarão pela Terra Indígena Waimiri-Atroari, margeando a BR-174, rodovia federal que liga as duas capitais.
O Linhão de Tucuruí constitui a maior ação ambiental do Ministério de Minas e Energia (MME). O empreendimento vai diminuir a geração de energia por meio de fontes de combustíveis fósseis (termelétricas). E o seu custo, além de reduzir a emissão de poluentes prejudiciais ao meio ambiente.
Por fim, o Conselho de Defesa Nacional (CDN) designou e qualificou o projeto como estratégico pela Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI). No passado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), reconheceu a interligação como de interesse estratégico por meio da Resolução CNPE 9/2022.
Fonte: Da Redação