O Ministério Público de Roraima (MPRR) se reuniu, nesta quinta-feira (21), com representantes de órgãos de segurança pública e assistência social para discutir mecanismos e melhorar a eficiência no atendimento às ocorrências de violência contra meninas e mulheres no estado.
A Casa da Mulher Brasileira sediou o encontro. Participaram da reunião a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar, a Delegacia Geral da Polícia Civil e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. Além disso, compareceram representantes da Sejuc, a Setrabes, o Corpo de Bombeiros, a direção da Casa da Mulher Brasileira e o MPRR.
Conforme a promotora de Justiça de Defesa da Mulher, Lucimara Campaner, a ideia é avaliar as diretrizes de uma recomendação expedida pelo MPRR, que trata da transferência de serviços em prol de meninas e mulheres vulneráveis.
“Estamos em uma situação em que Roraima tem configurado nas pesquisas índices elevados de violência contra meninas e mulheres, mortes violentas e estupros de vítimas. Então, precisamos responder a essa demanda de forma mais energética. Mas só vamos conseguir isso se unirmos forças com um propósito comum de combater os casos de forma eficiente”, alertou a promotora.
Um dos pontos tratados na reunião foi o canal de emergência 190, que deve atender a todos os municípios do Estado. De acordo com a promotora, em casos de feminicídio, o tempo pode ser a diferença entre a vida e a morte da vítima.
“As chamadas nesse canal devem ser atendidas com muita presteza. E, logo em seguida, o setor da Rádio Operação, que recebe a chamada, deve dar condições para que uma equipe da Polícia Militar se desloque rapidamente para atender a ocorrência de violência contra a mulher. O propósito dessa reunião é de tornarmos mais eficientes esses serviços de resposta imediata”, apontou Lucimara.
Fonte: Da Redação