10 anos do Família que Acolhe: a política pública que transformou Boa Vista na Capital da Primeira Infância

Programa foi criado em 2013 e já garantiu acompanhamento a mais de 30 mil gestações

10 anos do Família que Acolhe: a política pública que transformou Boa Vista na Capital da Primeira Infância
Atendimento no programa Família que Acolhe – Foto: Semuc/PMBV

Esta semana, Boa Vista comemorou os 10 anos do Família que Acolhe divulgando os resultados positivos do programa. Desde que foi criado em 2013, o programa garantiu o acompanhamento a mais de 30 mil gestações. Hoje, são mais de 26 mil famílias beneficiadas.

E o aniversário de 10 anos do Família que Acolhe é o tema do podcast desta semana, de Romero Jucá. Neste episódio, ele conversou com a psicóloga Elane Florencio, sobre os benefícios que o FQA gera para as famílias atendidas, bem como, para Boa Vista.

Conforme o presidente do MDB de Roraima, a partir da implantação do FQA, a Primeira Infância se tornou uma prioridade de gestão em Boa Vista. E desta forma, muitos investimentos foram realizados com o objetivo de promover o desenvolvimento infantil nessa fase da vida.

“Eu tive a alegria de contribuir com a implantação desse programa que se tornou uma referência Nacional. A partir do FQA, nós investimos na ampliação da rede municipal de ensino, na melhoria do Hospital Santo Antônio e na construção de espaços públicos onde a criança é prioridade”.

Nesse conjunto de investimentos, estão a construção de espaços públicos como a Praça da Primeira Infância, no bairro Nova Cidade e as Selvinhas Amazônicas, com destaque para a maior delas, que está localizada no Parque do Rio Branco.

“Além de oferecer os serviços de saúde, educação e assistência social, o conceito de valorização da Primeira Infância foi aplicado nas obras públicas. Assim, conseguimos construir espaços que valorizam a experiência infantil. Porque favorecem a brincadeira e a convivência familiar”.

Ouça aqui, o podcast completo.

10 anos do Família que Acolhe: conheça o programa

Conforme a psicóloga Elane Florencio, a maior contribuição do FQA é o trabalho de acompanhamento completo às famílias, que começa na gestação e segue até os seis anos de idade das crianças.

“O FQA não é um programa só de entrega de leite ou de entrega do enxoval. Mas, ele é um programa que realmente acompanha as famílias desde a gravidez até o momento em que a criança entra na creche e vai para a escola. Então, é isso que faz com o que o FQA tenha um destaque especial”.

As famílias do FQA recebem orientações sobre a parentalidade positiva, o planejamento familiar e têm o suporte dos atendimentos de psicologia e assistência social. O programa dispõe ainda de consultas médicas, enxoval para os recém- nascidos, sala de vacina e farmácia.

Da mesma forma, a família recebe o acompanhamento com as visitas domiciliares, realizadas a cada 15 dias. E conforme a assiduidade nas atividades, as crianças passam a contar com a vaga garantida nas creches municipais.

Veja como fazer parte do Família que Acolhe

Desta forma, para fazer parte do FQA é preciso estar grávida. O programa atende mulheres com até 21 semanas de gestação e com as consultas pré- natais em dia. Contudo, para as gestantes adolescentes, o critério de idade gestacional não se aplica.

Hoje, as atividades do FQA estão descentralizadas. Assim, elas acontecem na sede do programa, que funciona no bairro Pintolândia, e ainda nas sedes do Centros de Referência de Assistência Social.

Fonte: Da Redação

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