Lideranças de entidades ligadas a caminhoneiros confirmaram que farão ato nacional neste domingo (25), mas a mobilização não é vista como uma ameaça para o Governo Federal, que acredita em ‘chance zero’ para uma possível greve geral da categoria no país.
Na mobilização, os trabalhadores cobrarão por redução no preço dos combustíveis, a efetivação do piso mínimo e a liberação do pedágio para veículos sem carga. Para os interlocutores do governo, o ato é mais uma tentativa de líderes “sem representação”, que não tiveram sucesso em fevereiro e que não possuem legitimidade perante a categoria.
Os mesmo interlocutores afirmam ainda que a maior parte dos caminhoneiros que tentam inflar a paralisação são filiadas a partidos políticos de oposição ou que buscam visibilidade para as eleições de 2022. A situação está sendo monitorada pelo Ministério da Infraestrutura.
O governo reconhece que caminhoneiros autônomos são um “elo mais fraco”, mas diz que tem feito medidas para atender as necessidades da categoria. A avaliação é de que a economia está aquecida, os portos estão cheios, a safra está batendo recorde e que ninguém quer parar de trabalhar em um cenário tão catastrófico com o da pandemia.
Fonte: UOL Notícias