Após recomendação do Ministério Público, conselheiro tutelar de Boa Vista tem candidatura impugnada por compra de votos

Decisão foi assinada no dia 7 de dezembro e foi publicada nesta terça-feira (12) no Diário Oficial do Município

Após recomendação do Ministério Público, conselheiro tutelar de Boa Vista tem candidatura impugnada por compra de votos
Sede do MPRR – Foto: Arquivo/Roraima em Tempo/Edinaldo Morais

O conselheiro tutelar eleito em Boa Vista, Júnior Fratelle, teve a candidatura impugnada nesta terça-feira (12) por compra de votos. A informação consta na edição nº 6003 do Diário Oficial do Município (DOM).

A decisão, assinada no dia 7 de dezembro, acata uma recomendação do Ministério Público de Roraima (MPRR), emitida no último dia 4 por meio da Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude.

Conforme investigações do órgão, ficou constatado em grupo de WhatsApp que o então candidato prometeu pagamento em dinheiro em troca de votos.

Após a divulgação da recomendação do MP pela imprensa, Fratelle emitiu nota em que disse ter recebido a notícia ‘com surpresa’. Ele afirmou ainda que provaria sua inocência.

Eleições e posse

As eleições para escolha dos conselheiros tutelares que vão compor a rede de proteção de crianças e adolescentes dos municípios, a partir de janeiro de 2024, aconteceram no dia 1º de setembro.

Em Boa Vista, foram eleitos por voto popular 15 conselheiros titulares, assim como 30 suplentes. A capital conta atualmente com três Conselhos Tutelares: Centro, Caimbé e Pintolândia, cada um composto por cinco membros titulares e suplentes, escolhidos pela população.

A posse dos conselheiros eleitos está prevista para o dia 10 de janeiro de 2024 para o mandato 2024/2027.

Fonte: Da Redação

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