Pais de alunos da Escola Estadual Raimundo Carlos Mesquita, localizada na Serra Grande II município do Cantá, denunciaram à reportagem nesta segunda-feira (25) que os filhos precisam levar ventiladores de casa para suportar o calor e a fumaça no ambiente. É que o colégio embora tenha passado por uma reforma, não possui centrais de ar funcionando em todas as salas.
De acordo com a mãe de uma das alunas que não quis ser identificava, a escola passou por uma reforma em 2023, então, o ensino passou a ser em formato remoto.
Já em janeiro, houve a entrega do prédio e uma reunião com os pais. A mulher explicou que na reunião, a direção disse que o ensino voltaria a ser remoto, pois a escola não tinha o projeto para permitir a ligação da subestação para o pleno funcionamento das centrais.
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Contudo, os pais não aceitaram a proposta e para que os alunos não ficassem sem as ir à escola, eles tiveram que levar seus ventiladores.
“Como os pais não aceitaram, a diretora disse que só poderia ligar duas centrais de ar. Todas as salas têm centrais, mas não pode ligar, pois não suporta. Então, combinaram que os alunos levassem ventiladores e deixassem duas sala com centrais, alternando. No entanto, o prazo que ela deu ao pais para solucionar o problema já se passou e não nos deram nenhuma resposta sobre as centrais”, explicou a mãe.
Calor e fumaça
Do mesmo modo, ela ressaltou o problema com a fumaça. “Aqui está muito quente e tem muita fumaça. Os alunos estão adoecendo por conta disso. Por que a Secretaria de Educação não fez esse projeto para ligar essas centrais? Tiveram o mês inteiro de janeiro, mas não fizeram esse projeto antes e agora estão empurrando com a barriga”, disse a mulher.
A mulher cobrou soluções. “Quatro ventiladores na sala nem dá e queremos respostas do Governo. Do jeito que nossos filhos estão no ventilador, eles não estão se incomodando se estão na fumaça“, desabafou.
Citado
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seed) para posicionamento sobre o caso. Por meio de nota, disse que a escola ainda está em reforma e que a parte elétrica está em adequação e que aguarda “ligação da subestação de energia pela Roraima Energia.”
Disse ainda que a capacidade energética atual da escola não é suficiente para ligar as centrais de ar e que já acionou a empresa para realizar a ligação.
Fonte: Da Redação