Mais um dia começa com a capital de Roraima sob forte nuvem de fumaça. Desse modo, a qualidade do ar está considerada como muito muito prejudicial à saúde na manhã desta quarta-feira (3).
A estação de monitoramento da qualidade do ar está localizada no Ministério Público de Roraima, na Avenida Santos Dumont, bairro São Pedro.
O monitor de qualidade do ar usa sensores de partículas a laser para medir em tempo real a poluição por partículas PM2,5 e PM10, que é um dos poluentes atmosféricos mais nocivos.
Estiagem
Roraima enfrenta uma forte estiagem que começou em outubro do ano passado e se intensificou nos primeiros meses de 2024.
Conforme especialistas da meteorologia, a ausência de chuvas ocorre devido ao fenômeno El Niño. Ele causa aquecimento dos oceanos, que reflete diretamente no clima da região amazônica.
Falta de políticas públicas de prevenção de controle
O Estado, apesar de dispor de uma Fundação de Meio Ambiente, a Femarh, não se preparou para evitar os efeitos da estiagem.
E como resultado, medidas emergenciais estão sendo tomadas para amenizar as consequências da falta de políticas pública de prevenção e controle do fogo em Roraima.
A Prefeitura de Boa Vista, por exemplo, emitiu uma série de recomendações para que a população possa enfrentar os efeitos da fumaça.
Por outro lado, o Governo do Estado recebeu R$ 7 milhões do Governo Federal e investiu a maior parte em cestas básicas. Contudo, a Femarh segue sem dar transparência ao trabalho de fiscalização e não divulga balanços.
O órgão também não apresentou nenhum plano de recuperação de áreas queimadas ou de como amenizar os prejuízos ambientais como o grande número de animais mortos pelas queimadas.
Fonte: Da Redação