A reitora do Instituto Federal de Roraima (IFRR), Nilra Jane Filgueira, recebeu, nesta sexta-feira (12), o presidente da Seção Roraima do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Ornildo Roberto, e membros do movimento grevista.
Na pauta, estava a Assembleia Geral Extraordinária do Sinasefe, que vai ocorrer no próximo dia 15 de abril, às 9 horas, no Campus Boa Vista. O encontro vai tratar da adesão ou não dos técnicos administrativos em educação (TAEs) e dos docentes à greve nacional. Além disso, servidores irão discutir os serviços essenciais que permanecerão nas unidades em caso de greve.
A reitora, seguindo orientações do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), formado por 41 instituições, manifestou apoio ao movimento paredista e falou da necessidade de o sindicato apresentar um termo de acordo para a compensação de horas e de dias letivos em razão de greve e paralisações.
Nilra Jane esclareceu não se tratar de um calendário de reposição, mas de um documento, construído e aprovado pelo sindicato. E, do mesmo modo, pela gestão máxima de cada unidade, comunicando que, havendo a adesão à greve, ao final dela haverá o plano de reposição e a forma que esta vai ocorrer. Isso do mesmo modo que vem sendo acordado em institutos da Rede que já aderiram à greve.
“As estratégias de reposição precisam ser discutidas e, de preferência, colocadas nesse termo para respaldar a própria categoria”, disse.
Servidores prejudicados
Segundo a reitora, a intenção é evitar o que ocorreu na greve de 2015. Na ocasião, servidores grevistas ficaram prejudicados e estão até hoje, pagando horas da paralisação de meses.
“Eu já recebi servidores para discutir essa reposição [2015], mas nunca me foi repassado nenhum documento que explicitasse a forma de reposição. Portanto, esse termo de compromisso é importante para respaldar a própria categoria sobre a forma como a reposição vai ocorrer”, explicou.
A reitora citou como exemplos de reposição as atividades administrativas e as demandas relacionadas às necessidades do setor/instituição a serem realizadas de forma remota (PGD). E, da mesma forma, as atividades acadêmicas, o apoio na realização de eventos e os sábados letivos previstos no calendário de reposição de forma presencial.
De acordo com Ornildo Roberto, esse primeiro encontro com a reitora foi para falar sobre o movimento paredista. A ação se iniciou em nível nacional no último dia 3 de abril. Ele esclareceu que o IFRR está em processo de formatação da greve e de sensibilização dos servidores sobre a necessidade de adesão ao movimento.
“Nesse primeiro momento, a preocupação foi esta: de, caso seja deflagrada a greve na Assembleia do dia 15 de abril, a gente ter o compromisso de assegurar os serviços essenciais para que não haja prejuízos à instituição nem à sociedade, assim como pensar numa proposta de reposição dos dias paralisados”, disse.
Reinvindicações
Quatro pontos integram a pauta do movimento paredista: reestruturação das carreiras de técnicos administrativos e de docentes; recomposição salarial; revogação das normas que prejudicam a educação federal aprovadas no período de 2016 a 2022; recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e das bolsas dos
Fonte: Da Redação