Neste domingo, está ocorrendo a eleição suplementar em Alto Alegre. Desde a semana passada, operações da Polícia Feral já apreenderam grande quantidade de dinheiro com suspeita de uso para a compra de votos.
O senador Mecias de Jesus por exemplo, foi um das pessoas que tentou articular e comprar votos durante a campanha. A prova disso é que na quinta-feira (25), a Polícia Federal parou o veículo do parlamentar e encontrou com o seu segurança R$ 50 mil em notas de R$ 100. De acordo com a própria PF, o dinheiro estava escondido entre a cintura e as meias do homem.
A população registrou abordagem por meio de vídeos que circularam nas redes sociais onde o senador demonstrava incômodo devido a ação policial.
A sede de Mecias pelo poder nos faz lembrar do caso de um outro conhecido parlamentar, que foi flagrado pela PF com R$ 33 mil na cueca, contudo neste caso, Mecias de Jesus usou a própria equipe para esconder o dinheiro. Semelhantemente, nada passou despercebido pelos agentes.
A reportagem também recebeu série denúncias de que o Goverrnador Antonio e seus aliados estavam supostamente usando de forma indevida a estrutura do Governo para beneficiar o candidato que apoiam.
Os deputados também criticaram e ressaltaram as denúncias na última semana. Jorge Everton por exemplo, disse que Antonio Denarium não deveria usar a popularidade para para inibir uma eleição.
“Na minha opinião, o governador Antonio Denarium não pode se utilizar dos 80 ou 90% de popularidade que ele tem para inibir uma eleição municipal […] Isso é abuso de poder econômico. Isso é abuso de poder político.”
O próprio Ministério Público de Roraima (MPRR) chegou a recomendar a suspensão da distribuição de peixes no município. É que diversos veículos alugados para atender as demandas da referida pasta foram flagrados diariamente em Alto Alegre.
Além disso, no sábado (27), a PF apreendeu tres pessoas por suspeita de fraude em licitações em contratos com a Prefeitura de Bonfim. Os agentes também trabalham com a linha de investigação de que o dinheiro apreendido seria usado em esquemas de compras de votos em Alto Alegre.
Compra de votos é crime eleitoral e a atitude dos políticos reflete diretamente na vida dos cidadãos.
Fonte: Da Redação