Jogo sujo
É um verdadeiro jogo sujo o que os vereadores Ítalo Otávio e Nilson Bispo estão fazendo com o processo seletivo que a Prefeitura pretende fazer. O prefeito Arthur Henrique enviou um PL para que a Câmara aprove a realização do certame. No entanto, na semana passada ítalo pediu vistas e nesta terça-feira quem pediu foi Nilson Bispo. Os parlamentares atrasam não só a contratação de servidores para a saúde, como também a entrega de UBSs, de ambulâncias e a ampliação de equipes do Samu. Será que eles estão mesmo trabalhando em prol dos seus eleitores ou em benefício próprio?
Oposição
Essa prática de usar o poder para atingir os opositores tem se tornado um ato frequente entre políticos em Roraima. Mas vale lembrar que a oposição é é necessária e faz parte do processo democrático. Mas usar isso para politicagem já não é saudável e prejudica a própria população.
Cassação
O primeiro processo de cassação do governador Antonio Denarium (Progressistas) já está no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há quase quatro meses. A Procuradoria-Geral Eleitoral já deu parecer negando o recurso da defesa. Ou seja, a favor de confirmar cassação. O processo ficou concluso para a relatora Isabel Gallotti que nas próximas semanas deve pedir data ao Pleno para marcar o julgamento. Segundo fontes, não falta mais nada para isso acontecer.
Outros
O segundo processo de cassação também já se encontra na Corte Superior e, assim como o primeiro, está sob a relatoria da excelentíssima ministra Isabel Gallotti. Já o terceiro processo acabou de passar pelo julgamento de embargos, em que o TRE-RR manteve a cassação e publicou o documento. Agora a defesa deve apresentar novos embargos ou apresentar logo um recurso no TSE. Vale lembrar que esse terceiro processo é o mais ‘cabeludo’ de todos. E, se numa hipótese de o governador conseguir se safar dos dois primeiros, não teria chance alguma de passar pelo terceiro.
Dinheiro demais
As eleições de 2022 em que Denarium conseguiu a reeleição, foi o momento político na história de Roraima em que mais se viu denúncias de uso de dinheiro para eleger um candidato. Foram mais de R$ 110 milhões no programa Cesta da Família; R$ 70 milhões enviados aos prefeitos que apoiavam o governador; R$ 22,6 milhões pago a um empresário; R$ 15 milhões na compra em tempo recorde de livros que nunca chegaram aos alunos da Seed e etc. Só aí já somou-se mais de R$ 215 milhões. Ainda faltam os valores usados nas reformas de casas por meio do programa Morar Melhor que não foram divulgados. É dinheiro demais.