Tribunal do Júri condena assassinos de adolescente morto por engano

Caso foi em 2019 e gerou comoção social pelo fato de a vítima ter transtornos mentais

Tribunal do Júri condena assassinos de adolescente morto por engano
Investigações da Polícia Civil concluíram que Josué não tinha envolvimento com o tráfico de drogas – Foto: Arquivo Pessoal

O Tribunal do Júri condenou, na última segunda (22), os acusados pela participação na morte do adolescente Josué Oliveira da Silva, ocorrida em julho de 2019. Na época, o caso gerou comoção social pelo fato de a vítima ter transtornos mentais e ser inocente.

Os jurados ouviram os pedidos do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR). Dessa forma, condenaram Jefferson Kairon Lima da Silva, vulgo “Delas”, a 18 anos e 3 meses de reclusão; e Vitor Renan Kams, vulgo “13”, a 21 anos e 10 meses em regime fechado.

Além disso, a condenação se deveu aos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e organização criminosa.

Um dos réus, menor de idade, foi absolvido pelo Júri por falta de provas concretas. Similarmente, o MPRR tinha considerado ele inocente.

Hoje (24) é a vez do julgamento de William dos Santos Furtado e Kellson Myler Marques Sabino, envolvidos no mesmo crime.

Adolescente era inocente

O “Tribunal do Crime” julgou Josué Oliveira, 16 anos, como pertencente a uma facção rival. Mensagens e um vídeo descreveram o “julgamento”, que terminou com o corpo do rapaz degolado em um lavrado próximo ao balneário do Urubuzinho, no Anel Viário, rodovia RR-205.

Logo depois, investigações da Polícia Civil concluíram que Josué não tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Na época, ele tinha saído de casa para vender alumínio e desapareceu.

Fonte: MPRR

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