A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) declarou, nesta sexta-feira (23), que não há estudos conclusivos que evidenciem a necessidade de aplicação de uma terceira dose de vacina contra a Covid-19, também conhecida como “dose de reforço”.
As discussões sobre o tema começaram após o surgimento de variantes mais contagiosas. Contudo, o órgão destacou que ainda não há uma definição sobre o tempo de proteção dada pelas duas doses (ou dose única) e se haverá a necessidade de uma dose de reforço com intervalos.
“Especialistas e instituições como a Organização Mundial da Saúde dizem que os formuladores de políticas públicas de saúde precisam olhar para o cenário mais amplo quando estão considerando a possibilidade de oferecer doses de reforço, incluindo o fato de que muitas pessoas vulneráveis e profissionais de saúde podem não ter recebido sequer a primeira dose de uma vacina contra a covid-19”, destacou.
A agência salientou ainda que avaliará se e quando a terceira dose será necessária e que tem acompanhado os estudos sobre o surgimento de novas variantes e o impacto delas nas vacinas.
“Até o momento, todas as vacinas autorizadas no país mantêm proteção contra doença grave e morte, conforme os dados publicados. Ainda não há dados ou estudos conclusivos que indiquem a necessidade de uma dose de reforço das vacinas autorizadas”, completou.
Até agora já foram aprovados três estudos clínicos sobre a necessidade e conveniência da terceira dose, um da Pfizer/BioNTech e dois da AstraZeneca.
Fonte: Agência Brasil