Pais de alunos do Colégio Estadual Militarizado Elza Breves de Carvalho, no bairro Conjunto Cidadão, em Boa Vista, procuraram o jornalismo da Rádio 93 FM para reclamar de demora para a entrega da reforma da unidade. A obra já dura há três anos.
Segundo a mãe de dois estudantes, a princípio, a informação era de que a reforma duraria apenas seis meses, o que não ocorreu.
“Quando a gente vai lá perguntar, nem eles sabem dar a resposta certa. Não informam quando vai terminar a obra, o andamento é bem devagar, sempre estão trocando as pessoas encarregadas pela obra”, disse a mulher, que preferiu não se identificar.
Enquanto a obra não fica pronta, as aulas ocorrem de forma online, sendo poucas vezes presenciais no Instituto Federal de Roraima (IFRR). A família mora no bairro Cruviana e toda a incerteza atrapalha a rotina dos pais e dos alunos.
“Ontem que chamaram o primeiro ano para ter uma aula presencial de português e matemática. Essa incerteza atrapalha os adolescentes. Ontem eu tinha trabalho, minhas duas filhas pequenas doentes, e meu esposo estava no interior, trabalhando. Quem vai levar os meus filhos em cima da hora para uma aula dessa? Não tem uma preparação”, desabafou a mãe.
O que diz o Governo
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que a empresa responsável pela reforma do Colégio Estadual Militarizado Elza Breves de Carvalho já recebeu notificação devido ao atraso na entrega do serviço e que a pasta está adotando todas as medidas cabíveis para que a obra seja finalizada. O prazo para a conclusão é outubro de 2024.
Até o momento, a empresa já instalou o forro e a parte elétrica. A Seed destacou ainda que já iniciou os serviços do muro, da instalação de combate a incêndio e dos revestimentos cerâmicos.
Em relação à parte pedagógica, informou que por meio da Divisão de Fortalecimento do Currículo, elaborará estratégias para promover a recomposição das aprendizagens dos estudantes.
Fonte: Rádio 93 FM