UFRR retoma aulas de graduação e Colégio de Aplicação nessa segunda-feira, 1º, após 67 dias de greve

Juntamente com demais Universidades Federais do país, professores da UFRR aderiram à greve no dia 22 de abril para reivindicar reajuste salarial, reestruturação de carreira e outras demandas

UFRR retoma aulas de graduação e Colégio de Aplicação nessa segunda-feira, 1º, após 67 dias de greve
Sede da Universidade Federal de Roraima – Foto: Thales Santos/Divulgação

A Universidade Federal de Roraima (UFRR) anunciou que vai retomar as aulas de graduação e do Colégio de Aplicação na próxima segunda-feira, 1º de julho.

As aulas retornam após 67 dias de greve dos professores, iniciada no dia 22 de abril, para reivindicar principalmente o reajuste salarial, entre outras demandas. O manifesto ocorreu em todo o país.

As aulas na Escola Agrotécnica da UFRR (EAGRO) já haviam retornado na quarta-feira (26), após o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) anunciar o fim da greve dois dias antes, na segunda-feira (24).

Dessa forma, o fim da paralisação ocorre de forma gradativa e deve se concretizar no dia 3 de julho em todas as unidades do país.

Calendário da UFRR

Conforme a UFRR, ainda vão construir o calendário escolar de reposição das aulas em uma reunião que ocorrerá na próxima terça-feira (2).

Já o calendário acadêmico ainda vai ser discutido. A Pró-Reitoria enviou aos cursos de graduação três sugestões de reorganização do calendário acadêmico de 2024. 

“A expectativa é que as recomendações recebidas sejam compiladas e apresentadas para deliberação no Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE) no dia 8 de julho”, informou a Universidade.

Fim da greve

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) informou que, apesar de as propostas apresentadas pelo governo não atenderem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, o movimento se encerrará.

No entanto, acrescentou que os termos “refletem avanços que só foram possíveis graças à força do movimento paredista. Para além do que já conquistamos, nos últimos retornos que tivemos do governo federal, a conjuntura aponta para os limites desse processo negocial”.

O Andes acrescentou que a greve “alcançou seu limite e que estamos no momento de seguir a luta por outras frentes”, acrescentou.

Fonte: Da Redação

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