Vacina BCG atinge 83,17% de cobertura em Roraima no primeiro semestre de 2024

Dados foram divulgados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde; imunizante protege contra a tuberculose miliar e a meningite tuberculosa

Vacina BCG atinge 83,17% de cobertura em Roraima no primeiro semestre de 2024
Vacinação na capital roraimense – Foto: Semuc/PMBV

O Ministério da Saúde divulgou que o estado de Roraima atingiu 83,17% de cobertura da vacina BCG nos primeiros seis meses de 2024. Os dados são Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Conforme explicou, a vacina é indicada para recém-nascidos e protege contra as formas mais graves da tuberculose. Entre elas estão a tuberculose miliar e a meningite tuberculosa.

Em todo o país, a cobertura vacinal desse imunizante atingiu 75,3%. A taxa já se aproxima do índice de todo o ano de 2023, quando 79,1% das crianças menores de um ano receberam a dose do imunizante.

O número já se aproxima do índice preliminar de todo o ano de 2023, quando 79,1% das crianças menores de um ano foram vacinadas.

“O Ministério da Saúde recomenda que a dose seja aplicada o mais precocemente possível logo após o nascimento em bebês com mais de dois quilos. Caso não seja possível administrar ainda na maternidade, a vacinação deve ocorrer na primeira ida à Unidade Básica de Saúde (UBS). Depois da aplicação, a reação começa com uma mancha vermelha que evolui para uma pequena ferida e, por fim, a famosa cicatriz no braço direito, que a maioria das pessoas desenvolve”, informou.

Tuberculose

A bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecida como bacilo de Koch, é a responsável por causar a tuberculose. Além disso, pode afetar não apenas os pulmões, mas também os ossos, rins e meninges.

Os sintomas principais incluem tosse, que às vezes pode conter sangue, falta de ar, dor no peito, fraqueza, perda de peso, febre e sudorese durante a noite.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, nos países onde a tuberculose é comum e a vacinação infantil inclui a vacina, evita-se mais de 40 mil casos de meningite tuberculosa anualmente.

Além das crianças, recomenda-se a vacina para pessoas que convivem com pacientes diagnosticados com hanseníase. Bem como para estrangeiros com menos de cinco anos que estejam se mudando para o Brasil e ainda não receberam a imunização.

Fonte: Da Redação

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