Saúde cria sala de situação para monitorar emergências climáticas no Brasil

Mecanismo é uma ferramenta de gestão para planejar respostas às emergências do clima como queimadas e secas prolongadas

Saúde cria sala de situação para monitorar emergências climáticas no Brasil
Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde criou, nesta quinta-feira (1º), a Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde. O mecanismo tem o objetivo de planejar respostas às queimadas, escassez de água, chuvas intensas e outras ocorrências relacionadas ao clima.

A sala passou a monitorar a partir de ontem duas situações: queimadas intensas no Pantanal e seca prolongada na Região Amazônica.

Fica responsável pela sala a Secretaria de Vigilância em Saúde Ambiente (SVSA). Caberá ao colegiado acionar reforço de equipes de saúde, como da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS)

Entre as atribuições da sala está a elaboração de protocolos de resposta rápida para as emergências climáticas, promover a articulação com gestores estaduais e municipais do SUS e divulgar as informações relativas à situação epidemiológica e assistencial. Além disso, a sala pode propor ações de prevenção e mitigação de riscos sanitários, incluindo eventuais repasses de recursos financeiros aos entes federativos.

Inicialmente, o grupo se reunirá, em caráter ordinário, semanalmente e, em caráter extraordinário, mediante convocação da coordenação. Todas as secretarias do ministério terão representantes.

Outras ações 

Além do monitoramento das emergências, a sala vai propor à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente ações educativas, assim como de capacitação para os profissionais de saúde que atuam nas áreas afetadas.  As comunidades mais vulneráveis, especialmente populações de baixa renda e comunidades indígenas, enfrentam riscos maiores devido à falta de acesso a infraestrutura adequada. 

Um dos objetivos do grupo é criar o Plano Setorial de Adaptação à Mudança do Clima, consultivo e temporário, tem o objetivo de formular estratégias de adaptação para a gestão do SUS, buscando assim reduzir os impactos das mudanças climáticas na saúde das pessoas e nos serviços de saúde.  

Fonte: Da Redação

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