Vai renovar
A Sesau iniciou os procedimentos processuais para renovar o contrato com a empresa responsável pela estrutura da maternidade de lona. A secretária Cecília Lorezon enviou um ofício ao dono da empresa no dia 31 de julho para perguntar se ele tem interesse, e ele, por sua vez, respondeu que sim. No processo, há ainda um estudo sobre inflação que indica uma reajuste no contrato. Assim, o valor do aluguel deve subir de R$ 13 milhões para R$ 13,5 milhões. Ou seja, meio milhão a mais. A Sesau já determinou a confecção do contrato, que deve sair nos próximos dias
Manutenção
Além da renovação do contrato por mais um ano, chamou a atenção a Sesau afirmar que, mesmo com a entrega da reforma da maternidade, o Estado pretende manter o aluguel da estrutura. Isso porque a intenção é manter o local como retaguarda. A pasta não esclareceu se o local vai funcionar como retaguarda para a própria maternidade ou para outras unidades como HGR, que também é um caos.
Inexequível
A rádio 93 FM conversou com o advogado Alex Ladislau, especialista em direito eleitoral e advogado do partido União em Roraima. Ele então disse que a decisão da Executiva nacional em substituir Nicoletti por Catarina Guerra tem alguns problemas para sua implementação. “Eu chego a pensar que ela é inexequível, porque o estatuto diz que, quem escolhe o candidato a prefeito é a convenção municipal”, afirmou. Ele esclareceu também que a lei eleitoral diz ainda que a substituição de candidato só é possível em três hipóteses: morte renúncia ou inelegibilidade. E nenhuma dessas opções se aplica ao caso.
Nem em mudança na Executiva local
Por outro lado, Ladislau também disse que não quer analisar o futuro, mas apenas os fatos. Portanto, segundo ele, mesmo que houvesse alguma mudança na executiva municipal, esse fato não mudaria a candidatura do deputado Nicoletti. Porque, da mesma forma, não pode ser substituído o candidato se não for por morte, renúncia, ou inelegibilidade. Ele quer dizer que, mesmo que tirem Nicoletti da direção do partido, o cenário continua o mesmo.
Repercussão
Foi grande a repercussão do vídeo das deputadas Tayla Perez, Joilma Teodora e Ângela Águida em apoio à Catarina Guerra. Com o slogan “Todas por Ela”, as parlamentares defenderam a candidatura da colega, que não foi escolhida pelo União na convenção. Após repercussão na imprensa, a população cobrou e criticou a posturas das deputadas, que nunca tiveram a mesma garra para defender as mães que sofrem e perdem seus filhos na maternidade de lona. E realmente, como representantes do eleitorado feminino, elas deveriam usar seus mandatos em defesa de todas as mulheres e não apenas de Catarina.
Em Brasília
A coluna recebeu a informação de que nesta terça-feira (6) o governador Antonio Denarium, assim como o senador Hiran Gonçalves, ambos do PP, viajaram para Brasília. Conforme a fonte da RR Alerta, o motivo da viagem é a possibilidade de ser pautado o julgamento de cassação a qualquer momento. Mas por que os dois políticos teriam que estar necessariamente em Brasília?
Especulações
Desde que começaram a existir os processos de cassação de Denarium ainda no TRE-RR, muitas foram as especulações sobre a possibilidade de o governador não ter sido cassado. Nos bastidores, seus apoiadores e aliados acreditavam que ele conseguiria comprar a Justiça Eleitoral no Estado. Mas, os juízes de Roraima provaram que não estão a venda e fizeram um excelente trabalho. Como por exemplo, o relatório da desembargadora Tânia Vasconcelos na terceira cassação, que foi uma verdadeira aula de como se debruçar em um processo e fazer um trabalho bem feito. Depois disso, os apoiadores de Denarium continuavam acreditando que ele iria reverter a situação no TSE. Nos bastidores falavam que já tinha até valores acertados que chegavam a R$ 70 milhões, somente para atrasar os processos. Mas isso também não ocorreu. Agora, também nos bastidores, as conversas são de que deve haver um pedido de vistas para que Denarium ganhe mais tempo no cargo.
Sem sentido
A teoria é completamente sem sentido, visto que, apesar que ainda possa se ter um pedido de vistas, esse pedido não teria fundamentação, visto que os processos já foram extensivamente discutidos no TRE-RR. Assim, não há justificativa para que um ministro peça vistas para se inteirar do processo. Um exemplo disso, é o julgamento da terceira cassação, que durou mais de 4 horas.
Certeza
A única certeza que se tem, é que há sim ainda um pedido de vista que pode ser feito por um ministro. Além disso, caso confirmada a cassação, o governador ainda poderá recorrer. No entanto, ele recorre fora do cargo. O Roraima em Tempo está acompanhando todo processo e manterá a população informada.
Fonte: Da Redação