Antonio Denarium não esconde sua grande paixão pela agropecuária, isso é um fato. Tanto é que a reportagem já divulgou o planejamento de uma misteriosa licitação de R$ 40 milhões para a compra de gado leiteiro pelo Governo de Roraima e o pedido de informações da Assembleia sobre o processo.
Além disso, todos sabem que Antonio também é dono do Frigo 10, o que confirma seu apreço por bois e seu entendimento no ‘negócio’. Denarium tem confundido tanto a saúde estadual com o mundo da pecuária, que até construiu uma maternidade de lona, colocou mães, bebês e profissionais no espaço, deu a desculpa que seria temporário e anda ignorando por três anos os problemas e crimes que acontecem por lá. Sim, crimes, pois morrem crianças, acontece violência obstétrica e tantos outros relatos que a imprensa divulga. Conversa pra boi dormir? Não, uma realidade.
Por falar em ignorar
Por falar em ignorar, toda a vez que a imprensa denuncia o que o Governo deixou de fazer, ou então, o que fez de má vontade e resultou em um grande problema, o senhor Denarium ao invés de resolver, ele corre para as redes sociais, tira uma foto e diz que está tudo bem. Mas já notaram que para a maternidade de lona ele sequer se pronuncia? Salve as vezes que anunciou um prazo de entrega de parte da obra que nunca aconteceu.
Que mistério é esse?
Que gestão é essa do Denarium que não cobra a própria secretária de Saúde? Onde estão os deputados? Será que o caso da maternidade só será de fato interesse político quando um parente próximo precisar usar o serviço? Se, e somente se a obra um dia for entregue, quem será que vai aparecer para dizer que esteve cobrando Denarium? Ficam aqui os questionamentos.
Era uma vez uma ponte…
Mudando de assunto, a reportagem recebeu denúncia que a Comunidade Indígena Santa Inês, no Amajari está isolada há um ano e meio porque a ponte cedeu e ninguém se pronunciou para resolver o problema. A Prefeitura de Amajari já tratou de dizer que a responsabilidade é do Governo e que a ponte só não foi consertada por conta das chuvas. Senhora Nubia Lima, vale lembrar que os moradores estão há anos isolados, ou seja, o problema não apareceu este mês. Será que não parou de chover em um ano e meio?
A Caer e o esgoto
Já se passaram oito meses que a Caer fez o reajuste da tarifa de água e esgoto dos roraimenses com a desculpa de que existiam elevados custos financeiros para manter os serviços. Contudo, o que não falta é morador reclamando de esgoto estourado e má qualidade do serviço. Por vezes a equipe sequer aparece no local da demanda, ou então os canais de atendimento ficam fora do ar. Nada melhorou e a população continua pagando caro para manter algo que não funciona.
Fonte: Da Redação