Com filha em tratamento da puberdade precoce, mãe denuncia falta de medicamentos em farmácia do Governo de RR

De acordo com o relato, há dois meses mulher tenta conseguir medicação essencial no tratamento da menina, contudo, não está sendo oferecida pela Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica

Com filha em tratamento da puberdade precoce, mãe denuncia falta de medicamentos em farmácia do Governo de RR
Sede da Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica (CGAF) – Foto: Fernando Oliveira

Uma mulher que preferiu não ser identificada, entrou em contato com o Roraima em Tempo, nesta terça-feira (3) para denunciar falta de medicamentos na Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica (CGAF), de responsabilidade do Governo de Roraima.

Conforme o relato, a filha foi diagnosticada com puberdade precoce. Assim, há dois meses, a mulher entra em contato com CGAF em busca do medicamento Leuprorrelina, contudo, recebe a informação que ele não está disponível.

“Fui na farmácia em julho e não tinha a medicação. Desde essa data estou então, em contato com a farmácia para saber se o remédio já chegou no entanto, ainda não chegou”, explicou.

Do mesmo modo, a mulher disse que paga consulta particular no intuito de não parar o tratamento da filha. “A medicação é o Acetato de Leuprorrelina para tratamento da minha filha que não pode parar. Pago a consulta particular para não parar o tratamento e o Governo não faz o mínimo que é ter a responsabilidade de manter o remédio na farmácia”, desabafou.

Outras denúncias

A reportagem já recebeu outras denúncias envolvendo a falta da mesma medicação na farmácia do Governo.

Na ocasião, a mãe de uma criança de 8 anos com puberdade precoce e estava sem a medicação, sofria com os impactos no organismo. Por ser uma medicação específica, o custo é de cerca de R$ 1,2 mil.

O medicamento é um componente especializado da assistência farmacêutica e quem adquire e distribui é exclusivamente o Estado.

“A puberdade precoce parece uma coisa simples, mas não é. Ela faz a criança que está com esse problema sentir cólicas mensais, os seios da criança crescem, o corpo se modifica para poder menstruar. Aí fica uma criança com o corpo de adulto e a cabeça de uma criança. É um descaso. Como uma empresa vence uma licitação e não tem o que ela se dispôs a oferecer? Como ficam as crianças?” disse a mãe.

Citado

O Roraima em Tempo procurou o Governo de Roraima para posicionamento sobre o assunto. Por meio de nota, disse que adquiriu novos lotes do referido medicamento e que aguarda o envio por parte da empresa fornecedora, restabelecendo o estoque para dispensação na Central de Abastecimento Farmacêutica do Estado.

Fonte: Da Redação

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