O que mais pesa contra Catarina é a omissão como deputada sobre a tragédia da Saúde no Governo do Estado

Nem como deputada, candidata ou mulher Catarina se posicionou sobre a tragédia que tem movimentado as redes sociais dos roraimenses nos últimos dias. Mas sua omissão aos problemas na Saúde do Estado na gestão de Antonio Denarium é uma marca de sua carreira política

O que mais pesa contra Catarina é a omissão como deputada sobre a tragédia da Saúde no Governo do Estado
Governador Antonio Denarium no lançamento da pré-candidatura de Catarina Guerra em 2024 – Foto Reprodução

E tem dado certo?

Existe uma expressão popular usada para quando uma ação dá muito errada ao que se deseja: “O tiro saiu pela culatra”. E é o que exatamente acontece na repetida e apagada campanha de Catarina Guerra, que tem o apoio do governador Antonio Denarium ede seu grupo político. Catarina mais parece um daqueles ‘nomes novos’ neste universo que é necessário muito carisma, transparência e ficha extensa de trabalho sério para mostrar à população. Convenhamos que o último item está difícil de comprovar em sua carreira política, ainda mais quando associado à gestão de Denarium.

Desperdiçou o tempo 

É que o tempo de propaganda no rádio e TV já são tão cronometrados, mas a candidata teima em desperdiçar em ataques ao seu adversário. Imaginem só, uma campanha onde o foco não são propostas, mas sim o holofote do poder. Eles deixam claro a grande ‘necessidade’ do grupo político do Governo em colocar os pés, as mãos e o corpo inteiro de sua base também na Prefeitura, e que se caso isso não acontecer, terá consequências. Mas quais? Se Denarium quer aplicar o que ele já faz no Governo na Prefeitura, então, de fato, há graves consequências.

Lamentável! Será que quem escreve os roteiros de Catarina acompanha o meio digital e sabe que a população tem acesso à informação rápida e não se deixa manipular por tantas mentiras?

Sem destaque 

Vale lembrar que Catarina usa da estratégia porque não tem o que de fato mostrar. É que, como deputada, ela não teve destaque em pautas importantes como a defesa da mulher, assim como a da primeira infância.

E olha que o próprio Governo que anda bem alheio à causa e permite que o estado ocupe rankings vergonhosos quando o assunto é violência contra a mulher, tem, por exemplo, a Casa da Mulher da Brasileira que atende as vítimas e, até então, Catarina sequer foi vista levantando um ‘grito’ em defesa dessas mulheres, em grandes ações ou mobilizações.

Alguém aí já viu Catarina pautando sobre a maternidade de lona, ou sobre as mortes de mães e bebês? Catarina, onde estão sua cobranças à Sesau? Seus projetos para acolher essas mães? Seus pedidos imediatos para que Denarium batesse na porta de Cecília Lorenzon e apresentasse motivos para tamanha atrocidade com as gestantes?

Omissa

Será que, nem pelo fato de ser mulher, houve comoção pelo último acontecimento na maternidade onde um pai de família precisou deixar o luto de lado para defender a honra de sua família? Catarina, quem a colocou na “casa do povo” foi o próprio povo, então, não espere muito sendo sombra de um gestor cassado que escolhe viver um conto de fada nas redes sociais.

E por falar em gestor que finge valorizar o povo…

Houve aprovação do reajuste salarial. E quem analisou a proposta, sabe que ela tinha uma pegadinha. Alguns deputados fizeram questão de enfatizar o desrespeito de um artigo que o governador Antonio Denarium (Progressistas) adicionou ao Projeto de Lei, que previa o abatimento do 4,62% concedido pelo Governo em casos de reajustes salariais ou aprovação de novo plano de cargos e salários (PCCR) em 2024. Como bem disse um dos parlamentares, Denarium queria dar com uma mão e tirar com a outra.

 

 

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