O jovem Jeferson Marcelo Alves, foi assassinato na sexta-feira, (28) de setembro, na região de garimpo de Santa Rosa, em Amajarí, interior de Roraima e a família denunciou dificuldades em liberar o corpo no Instituto Médico Legal de Roraima (IML).
Conforme, a família o corpo foi encontrado na terça-feira, dia 1 de outubro. A equipe do IML trouxe para Boa Vista, no entanto, até o momento a família aguarda a liberação para fazer o enterro do rapaz.
“O corpo do meu sobrinho chegou, foi para dentro do IML, e ficou de terça–feira até hoje nesta luta. Sendo que o meu outro sobrinho foi no local e reconheceu o corpo, apesar do estado avançado. Contudo, ficou essa penitência e a gente só queria sepultar ele com dignidade”, disse.
Do mesmo modo, a família disse que o suspeito do crime está no Hospital Geral de Roraima (HGR).
“A Polícia de Pacaraima veio investigou, reconheceu o corpo e disse que o suspeito está em estado grave. No entanto, ele [suspeito] pode sobreviver”, disse a tia do jovem.
Ao questionar o IMl sobre a demora, a resposta que dão à família, de acordo com a denunciante, é que existe dificuldade para identificar o jovem.
“Eles dizem que está difícil identificar. Quem é que pode reconhecer melhor um corpo senão a própria a família, ainda que esteja em uma situação deplorável. A gente entende que o trabalho é técnico, no entanto, é muito demorado. Eles tem que dar celeridade nos casos e é um dever deles“, ressaltou.
O que diz a Polícia Civil
O Roraima em Tempo procurou o Governo de Roraima para posicionamento sobre o caso. Por meio de nota, a Polícia Civil disse que a demora ocorre devido às condições do corpo, com a região da cabeça já em esqueletização e o restante em putrefação, os exames para identificação da vítima exigem um tempo adicional para confirmação da identidade.
A equipe também explica que, embora familiares possam realizar o reconhecimento visual do corpo, a identificação oficial depende de métodos científicos, como análise de impressões digitais, exames odontológicos ou, em último caso, teste de DNA.
Além disso, a polícia explicou que no dia 1 de outubro, um cadáver em avançado estado de decomposição foi encaminhado ao IML. No dia 2 do mesmo mês, foi feita a tentativa de identificação por meio de impressões digitais pela papiloscopia, que não obteve sucesso.
Diante disso, a equipe de Odontologia Legal foi acionada e iniciou o processo de identificação odontológica na tarde do mesmo dia. Após buscas por informações e realização de exames, o processo foi concluído na manhã deste sábado, dia 5, confirmando a identidade do corpo como sendo Jeferson Marcelo Alves de Souza.
Fonte: Da Redação