Culpou a população
Já está incluída na rotina do roraimense duas situações: falta de água e se deparar com um esgoto estourado em alguma das ruas da cidade. A Caer, a responsável pelo serviço e também a que deveria imediatamente estar pronta para resolver problemas relacionados a esgoto, por exemplo, se limita a dar respostas genéricas que incluem culpar os moradores ao dizer que se a rede de esgoto não está funcionando do jeito certo é porque “alguém” está fazendo mau uso.
Resposta genérica
O mais interessante é que a resposta quase sempre se aplica para a maioria das situações o que dar-se a entender que a Caer sequer investigou o real motivo de tantas denúncias em vários pontos da cidade. Tá, e a falta de água, Caer? Pois se não tem água, o morador sequer teve a oportunidade do uso do serviço. E, esta coluna lembra mais uma vez os reajustes consecutivos feitos pela Caer que, segundo a empresa, eram para manter os custos da operação do fornecimento. Mas o que se vê, é gente reclamando da qualidade da água ou falta dela.
Eleições
A escolha do prefeito de cada município, bem como seus vereadores ocorreu no dia 6 deste mês. Todos acompanharam as operações da Polícia Federal para prender candidatos vaidosos que tinha muito mais amor pelo dinheiro do que pelo povo. E, assim, pensaram que poderiam comprar votos livremente. Teve sobrinha de govenador presa, presidente da Câmara Municipal de Boa Vista sendo alvo de operação e tantos outros casos que só revelaram a soberba dos candidatos. Lamentável.
Vaidade
E para quem achou que havia terminado, a Polícia Federal segue firme acompanhando ainda, quem usa o dinheiro, posição e até as redes para exibir todo o seu amor pelo dinheiro do período eleitoral. A corporação não esqueceu de ninguém e foi até o candidato que teve a foto “vazada” beijando diversas notas de R$ 100 e R$ 50. É aquela história, se teve registro pousando com o dinheiro, é porque o candidato quis de fato eternizar o momento e conseguiu, viu? Para sempre será lembrado como investigado pelo PF. Que vexame!
Operação Beijo de Midas
Essa operação ficou conhecida como ‘Operação Beijo de Midas’. Foi constatada uma discrepância entre o montante previsto na foto e o valor declarado na campanha do então candidato. Se analisarmos os milhões apreendidos, e o número de registros de prisões durante as eleições, é provável que ainda teremos mais notícias de desdobramentos sobre as denúncias de crimes eleitorais. O que mostra que a velha forma de se fazer política ainda está enraizada entre muitos. E que, cada dia que passa, está sendo ‘aprimorada’. Lembrando que, quem vendeu voto, vende também a oportunidade de escolher consciente quem o vai representar. O preço é alto. Não nos deixemos enganar.
Fonte: Da Redação