Após denúncias na imprensa, Ministério Publico de Contas instaura procedimento para investigar falta de água em Boa Vista

O Roraima em Tempo, a Rádio 93 FM e a TV Imperial repercutiram nesta semana o relato de diversas pessoas com o problema em suas casas há dias. A situação foi registrada em mais dez bairros

Após denúncias na imprensa, Ministério Publico de Contas instaura procedimento para investigar falta de água em Boa Vista
Foto: Roraima em Tempo/Arquivo

O Ministério Público de Contas de Roraima instaurou procedimento para apurar a falta de distribuição de água em Boa Vista junto à Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer).

O procedimento foi motivado por reclamações feitas por moradores de vários bairros da capital. O Roraima em Tempo, a Rádio 93 FM e a TV Imperial repercutiu nesta semana o relato de diversas pessoas com esse problema em suas casas há dias.

A população afirma que a falta do serviço vem causando transtornos, prejudicando a qualidade de vida dos moradores, influenciando negativamente na limpeza de suas residências, preparo de alimentos e até na sua própria higiene. Outro problema apontado pelos moradores é de que a pressão da água está fraca e não consegue abastecer torneiras, chuveiros e caixas d’água.

Frente às reclamações, a Caer emitiu nota recente alegando problemas mecânicos no sistema de captação localizado no bairro São Pedro e informando da substituição de uma bomba de 300 CV, para retomar o serviço aos bairros afetados.

Ainda assim, o MPC abriu o procedimento de investigação para apurar o caso. Na avaliação do procurador-geral de Contas, Dr. Paulo Sérgio Oliveira de Sousa, a escassez de água em Boa Vista causa um grave impacto na qualidade de vida dos cidadãos.

“Diante das numerosas reclamações recebidas, instauramos um Procedimento de Investigação Preliminar para garantir que a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima responda adequadamente. É essencial que os problemas de abastecimento sejam resolvidos com urgência, pois a falta desse serviço básico compromete a higiene, a saúde e o bem-estar de todos os moradores”, declarou o procurador.

O MPC Roraima solicitou providências sobre o caso da Cer no prazo máximo de cinco dias úteis. Após análise das informações será definido quais medidas cabíveis podem ser adotadas.

Fonte: Da Redação

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