Uma pessoa foi presa em flagrante com dinheiro em espécie durante operação da PF que apura fraudes em benefício do INSS em RR

Polícia Federal também apreendeu R$ 290 mil durante o cumprimento dos mandados na manhã desta sexta-feira, 25

Uma pessoa foi presa em flagrante com dinheiro em espécie durante operação da PF que apura fraudes em benefício do INSS em RR
Foto: Divulgação/PF

Uma pessoa suspeita de lavagem de dinheiro foi presa em flagrante pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 25, durante deflagração de operação contra fraudes do Benefício Assistencial à Pessoa Idosa (BPC-Loas), destinado a venezuelanos em Roraima. A PF também apreendeu R$ 290 mil. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa ainda na manhã de hoje.

O suspeito tentou se desfazer de uma quantia de dinheiro em espécie e de um aparelho celular, que ele arremessou em casas de vizinhos diferentes.

A Polícia Federal cumpriu nove mandados de busca e apreensão em Boa Vista e em Bonfim. Conforme as apurações, os agenciadores recrutavam idosos venezuelanos no país de origem, falsificando documentos para comprovar residência no Brasil e garantir o acesso ao benefício assistencial. Em seguida, eles retornavam à Venezuela e continuavam a receber o auxílio de forma indevida.

As investigações iniciaram após a Polícia Federal receber informações da divisão de Repressão a Crimes Previdenciários em Brasília, que identificou fraudes do benefício.

“Foi identificado que estrangeiros, especialmente da Venezuela, ingressavam em território brasileiro com uma ideia de aparentemente se instalar no Brasil, fixar residência, mas, na verdade, o intuito deles era justamente o de fraudar o benefício. Eles ingressavam a pretexto de fixar residência aqui, mas a intenção era garantir o recebimento desse benefício pago pelo INSS”, explicou o delegado de Polícia Federal em Pacaraima, Marcelo Sobral.

Ainda conforme a Polícia Federal, servidores públicos municipais facilitavam a inclusão dos beneficiários nos sistemas governamentais. Um advogado também foi alvo da operação, suspeito de integrar o núcleo de agenciadores do grupo criminoso.

A Justiça Federal autorizou o bloqueio de bens e valores dos investigados em mais de R$ 33 milhões. O valor corresponde ao prejuízo estimado aos cofres públicos. 

Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato majorado, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e, ainda, por outros delitos que venham a ser apurados no curso das investigações.

Fonte: Da Redação

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